Defesa Civil de SP garante que não há vítimas no Vale do Ribeira por conta de tremor

A Defesa Civil do Estado garante que, até o momento, não recebeu nenhum chamado relatando problemas em residências ou vítimas. Após registro de abalo sísmico em cidades do Vale do Ribeira, coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Coronel PM Henguel Ricardo Pereira, se pronunciou sobre o caso para tranquilizar a população.

“No momento, estamos na fase de buscar mais informações, de verificar os locais que por ventura tiveram algum dano estrutural, mas é importante esclarecer que tremores de terra na escala entre 3.5 a 5.4 não costumam causar danos estruturais”, explica coronel. O abalo foi sentido em um rádio de até 100 km.

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O tremor da manhã desta sexta-feira, assustou moradores do Vale do Ribeira e das cidades do Litoral Sul. "Era de manhã quando eu comecei a escutar e sentir a janela tremer de um jeito que nunca tinha acontecido antes. A cadeira onde eu estava também tremeu. No começo, achei que estava passando algum caminhão na rua, mas logo percebi que o que estava acontecendo não era normal. Pensei que a casa estava caindo...", afirmou o jornalista Márcio Ribeiro, morador de Peruíbe. Relatos como este invadiram as redes sociais.

A Defesa Civil do Estado recebeu na data de hoje, por volta das 8h22, a informação de um abalo sísmico na região do Vale do Ribeira, o epicentro foi na região entre Itariri, Miracatu e Iguape onde foi registrado o maior tremor. Na escala, foi a 4.0 sentido pelos sismógrafos do Centro de Sismologia da USP.

Ainda segundo informações do coronel, que postou vídeo nas redes sociais da Defesa Civil de São Paulo, neste momento, as equipes do órgão permanecem em campo. “O Corpo de Bombeiros não recebeu nenhum chamado, então não temos informações de vítimas, mas é importante que se alguém da população verificou, qualquer alteração, seja na sua residência, no seu trabalho, ou no caminho, entre em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 e enviaremos uma equipe técnica de engenheiros, geógrafos e geólogos para fazer uma avaliação e verificar se o local está em segurança", concluiu Pereira.