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Cotidiano

Defensoria e MP querem saber por que bairros nobres de SP têm mais imunizados

Bairros periféricos tiveram até 3 vezes mais mortes por Covid-19 do que o centro expandido, mas têm uma menor taxa de vacinação

Bruno Hoffmann

15/07/2021 às 11:14

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Vista aérea de São Paulo

Vista aérea de São Paulo | /César Ogata/Secom

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público de São Paulo enviaram na terça-feira (13) um ofício para a prefeitura da capital paulista questionando o esquema de vacinação contra a Covid-19 adotado na cidade. Os órgãos querem saber como a administração municipal vai combater as desigualdade na cobertura vacinal. 

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De acordo com um estudo da Universidade de São Paulo (USP), bairros periféricos de São Paulo tiveram até três vezes mais mortes por Covid-19 a cada 10 mil habitantes do que os distritos do Centro expandido, mas têm uma menor taxa de vacinação contra o coronavírus.

A defensoria questionou se a prefeitura pretende adotar qualquer providência para priorizar bairros onde há mais mortes por Covid-19 e menos pessoas vacinadas. O prazo dado para receber as respostas foi de 10 dias.

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Segundo o portal "G1", uma das questões é sobre a quantidade de postos de vacinação e a distribuição deles nos bairros considerados prioritários pelo Instituto Pólis, uma organização  que analisou a desigualdade na cobertura vacinal entre distritos da cidade de São Paulo.

A ONG levantou que o direcionamento da vacinação para pessoas de menos de 60 anos, portanto, deveria priorizar, paralelamente aos grupos etários e portadores de comorbidades, regiões como Jardim Ângela, Grajaú, Cidade Ademar (zona sul), Brasilândia, Cachoeirinha, Tremembé e Vila Medeiros (zona norte), Sapopemba, Itaquera, Vila Curuçá, São Miguel e Jardim Helena (zona leste), República, Pari e Santa Cecília (região central).

"É urgente corrigir essa trajetória e identificar as regiões com maiores risco de mortalidade para garantir um plano de imunização mais eficiente do ponto de vista epidemiológico", afirmam os pesquisadores da ONG.

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