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Cotidiano
Encontro promovido pela Rede TV/UOL ocorreu com clima mais ameno que o anterior, quando houve agressão entre candidatos
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Candidatos a prefeito da cidade de São Paulo | Reprodução/Rede Tv
O debate eleitoral entre os candidatos a prefeito da cidade de São Paulo teve a primeira parte mais tensa com bate-boca entre candidatos e outros blocos mais amenos. O programa, da Rede TV em parceria com o UOL, nesta terça-feira (17/9), marcou encontro de Pablo Marçal (PRTB) e Datena (PSDB) após 'cadeirada' na TV Cultura.
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Logo no início, Marçal já retomou o episódio de agressão ocorrido contra ele no domingo (15/9). Provocou Datena ao dizer que o apresentador teve “comportamento de um orangotango” ao atacá-lo.
O jornalista, em pedido de resposta, afirmou que não bate “em covarde duas vezes. Apanha uma vez só”, retrucou.
Quase na sequência, o ex-coach entrou em bate-boca com Ricardo Nunes (MDB), que disse que os candidatos deveriam fazer um debate de alto nível “em respeito às pessoas. Em respeito aos eleitores”, afirmou.
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Na sequência, Marçal atacou o prefeito, relembrando um boletim de ocorrência registrado pela mulher de Nunes por agressão.
“Se sua mulher te perdoou, São Paulo não vai te perdoar”, provocou Marçal. O atual prefeito falou sobre a condenação de Pablo Marçal e também provocou o adversário. “Ele saiu da cadeia, mas a cadeia não saiu de dentro dele”, respondeu.
Nunes e Marçal discutiram na sequência, após Marçal dizer que Nunes seria preso no próximo ano, em uma possível eleição do candidato do ex-coach.
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Os microfones dos candidatos foram desligados, mas eles continuaram a gritar um com o outro. A jornalista repreendeu os candidatos e reiterou que eles seriam suspensos caso não mantivessem a ordem. Veja o vídeo.
Nunes e Boulos também trocaram farpas. O prefeito voltou a questionar o candidato do Psol sobre um projeto de lei proposto pelo partido de esquerda para anistiar pessoas acusadas e condenadas por transportar ou portar até 40 gramas de maconha.
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“Minha posição é clara, que se separe e diferencie o usuário do traficante”, comentou Boulos ao dizer que Nunes agia com o “mesmo nível” de Marçal.
O desentendimento de Marçal e Nunes foi o trecho mais tenso do debate. O que se seguiu nos blocos seguintes foram conflitos um pouco menos acalorados.
Na segunda parte, os candidatos continuaram a fazer questionamentos para seus adversários. Uma polêmica foi levantada. A candidata Marina Helena (Novo) disse que a deputada Tabata Amaral (PSB) ia de jatinho visitar seu namorado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
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A candidata respondeu que a afirmação era um delírio. “Mas, se estiver interessada no meu relacionamento pessoal, tem uma série no YouTube que mostra minha história com o João”, retrucou a candidata, aproveitando para falar sobre propostas na educação.
Marina Helena retomou o assunto e disse que Tabata iria para Feira de Santana, na Bahia, com uso de jato, ao que Tabata afirmou que processaria a candidata do novo. Ao fim do debate, ela disse que se Marina se retratar publicamente, ela não faria queixa.
Ainda no segundo bloco, Datena questionou Marina Helena. “Até que ponto atacar as instituições contribui para a democracia brasileira?”, questionou.
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“Tenho muito orgulho de defender a liberdade de expressão”, afirmou a candidata e pediu para Datena desistir de candidatura por não ter controle emocional.
O apresentador aproveitou a tréplica para dizer que ele foi quem levou uma cadeirada, por ser “atacado de maneira vil, canalha”. Acrescentou que Marçal deveria ter sido internado na ala psiquiátrica do Sírio-Libanês.
Terceiro Bloco
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A terceira parte contou com muitas provocações entre os postulantes ao cargo de prefeito. Datena disse que Nunes não fez nada para tirar a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) de questões ligadas à prefeitura.
Guilherme Boulos (Psol), ouviu Marçal chamá-lo de “Boules”, em alusão à linguagem neutra, apesar de repreensão da apresentadora. “Marçal, você vive de mentiras, ataca, mente e depois toma cadeirada. Não vou cair na sua provocação”, disse Boulos.
O ex-coach voltou a provocar outros candidatos. Falou sobre adjetivos que teriam sido usados pela mulher do prefeito sobre o marido. Nunes desmentiu.
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A candidata Tabata Amaral falou sobre a agressividade dos adversários e aproveitou o ganho para questionar Marina Helena sobre propostas para a área de saúde mental.
Tabata falou ainda sobre combate ao crime organizado, após pergunta de Datena, que também usou o tempo para dizer que será um prefeito combatente do crime na cidade.
Na sequência, os candidatos tiveram que responder às dúvidas de jornalistas da Rede TV e UOL. O prefeito Ricardo Nunes teve que responder sobre empresas que combinavam preços entre elas para projetos na prefeitura. Uma delas, de um conhecido do prefeito.
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“Se essas empresas fizeram isso, foi entre elas. A Prefeitura está investigando isso. [A Prefeitura] pediu para o ministério público investigar”, respondeu Nunes.
Tabata foi questionada sobre políticos que ficaram para trás em sua trajetória. “Se tem uma marca da minha trajetória política, é a coerência”, rebateu a candidata.
Boulos respondeu por que as pessoas mais pobres não fazem o candidato liderar a pesquisa. O psolista respondeu que a candidatura dele tem crescido em São Paulo.
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Já Marçal driblou a pergunta sobre uso de apelidos jocosos contra seus adversários e afirmou que vencerá no primeiro turno, questionado sobre rejeição em pesquisas.
Marina criticou os jornalistas ao dizer que havia discrepância em suas perguntas quando teve que responder sobre considerar, ou não, Marçal como representante da direita.
Datena, por outro lado, rebateu a crítica de Marina “defendo minha classe até a morte”. E afirmou que em uma possível gestão tem a intenção de cobrar multas mais justas. O candidato foi questionado sobre o funcionamento dos radares no trânsito de São Paulo.
Por fim, os candidatos tiveram um minuto e meio para dar uma declaração final.
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