Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
O levantamento mostra que um dos principais pontos do desejo de mudar de casa estão relacionados à realização de projetos pessoais
Continua depois da publicidade
48% dos moradores da região metropolitana de São Paulo pensam em mudar de bairro no futuro | Eduardo Anizelli/Folhapres
Segundo pesquisa feita pelo instituto Datafolha, 48% dos moradores da região metropolitana de São Paulo pensam em mudar de bairro no futuro.
Continua depois da publicidade
Um dos principais motivos para os planos de mudança é à qualidade dos serviços ofertados no bairro onde os entrevistados residem.
A nota média de satisfação das pessoas com o bairro onde vivem foi de 7,2 em uma escala de zero a 10. Em relação aos serviços prestados, a média ficou em 6,6. As informações podem ser encontradas no portal “G1”.
A análise que foi feita em parceria com o QuintoAndar também apurou que os distritos que receberam as notas mais baixas foram por falta de atividades de cultura e lazer (4,9), opções de lazer e áreas para prática de esportes (ambos com 5,6), calçadas conservadas (5,7), shopping centers (5,8), segurança (5,9), coleta de lixo reciclado (6,0) e áreas verdes (6,3).
Continua depois da publicidade
Em contraponto os itens que tiveram maior nível de satisfação dos moradores foram coleta de lixo domiciliar (8,1), oferta de comércios (8,0), escolas (7,8), ruas silenciosas (7,7), ruas iluminadas e opções de transporte (ambos com 7,4).
O levantamento mostra que um dos principais pontos do desejo de mudar de casa estão relacionados à realização de projetos pessoais para 25% dos entrevistados, má localização/insatisfação com o bairro atual (23%) e preferências do imóvel (20%).
“O Censo mostra que o tempo médio de moradia no bairro na região metropolitana de SP atualmente é de 22 anos. Apesar disso, o anseio pela mudança de casa é algo que 36% dos entrevistados confirmam ter. Esses dados são essenciais para compreender os principais anseios dos paulistanos em relação à moradia e oferecer serviços que atendam esses desejos”, em nota o gerente de Dados do QuintoAndar, Thiago Reis.
O Datafolha realizou 3.186 entrevistas com brasileiros acima de 21 anos, em todas as cinco regiões do país: Sudeste, Sul, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Continua depois da publicidade
A pesquisa foi feita por meio de entrevistas pessoais em pontos de fluxo populacional entre os dias 11 e 21 de outubro de 2021 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra.
O Índice Quinto Andar de aluguéis aponta que os bairros com maior valorização nos últimos seis meses do metro quadrado (m²) foram Higienópolis, Saúde, Liberdade, Santo Amaro e Pompéia.
De acordo com a empresa, o metro quadrado em Higienópolis custava R$ 33,05 em agosto do ano passado no bairro e passou para R$ 42,55 em fevereiro de 2022, enquanto na média da cidade o m² subiu de R$ 34,96 para R$ 38,36 no mesmo período.
No bairro da Saúde, que ficou na segunda posição do índice, a valorização foi de 27,1%, passando de R$ 31,27 para R$ 39,75 por cada m² alugado.
Na Liberdade, o preço subiu 26,5%, enquanto em Santo Amaro e na Pompeia, a valorização foi de 23,7% e 22,2%, respectivamente.
"Bairros com uma maior quantidade de apartamentos de dois e três quartos, um pouco mais afastados do Centro, sofreram menos durante a pandemia, e muitos deles conseguiram registrar valorizações recordes nesse período", disse Reis.
Continua depois da publicidade
O valor médio do m² alugado na cidade de São Paulo é de R$ 38,36. Nos meses de janeiro e fevereiro, esse índice apresentou variação de 2,30%, já o acumulado dos últimos 12 meses foi de 6%.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade