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Cotidiano
No estado de São Paulo houve um aumento no número de medidas protetivas concedidas nos últimos seis anos, segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo
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Violência contra mulher | Divulgação
No estado de São Paulo houve um aumento no número de medidas protetivas concedidas nos últimos seis anos, segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo levantados pela TV Globo. Em 2021 o número de medidas protéticas foi 66,2 mil, mais que o triplo de 2016 em que foram concedidas um pouco mais de 20 mil.
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O número continua crescendo, este ano até o mês de abril já foram concedidas, pela Justiça de São Paulo, 25 mil medidas protetivas. O número crescente demonstra que há muitas mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade, mas também que elas estão mais dispostas a denunciar. As informações da reportagem são do portal "G1"
De acordo com a promotora de Justiça Fabiana Dal'Mas Paes, "a medida protetiva é uma ordem judicial, e o descumprimento dessa ordem judicial pode ensejar numa pena da prática do crime, mas eventualmente também um decreto de prisão".
"Violência psicológica, ameaça, os xingamentos, o desmerecimento da vítima, muitas vezes por ser invisível, uma violência que não se enxerga exatamente, ela é realmente deixada pra trás, mas isso não pode acontecer", disse
"Ao primeiro sinal de violência, ao primeiro xingamento, à primeira violência psicológica, é necessário registrar ocorrência, é necessário fazer o pedido de medida protetiva", explicou a promotora.
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Para pedir uma medida protetiva você pode se dirigir a qualquer delegacia da mulher ou delegacia de polícia com mais fácil acesso. A mulher não precisa estar acompanhada de um advogado para fazer o pedido.
Na Casa da Mulher Brasileira, no Cambuci, na região central, a mulher também pode receber atendimento psicológico e um abrigo longe do agressor.
O espaço funciona por 24 horas todos os dias da semana e presta em média 60 atendimentos por dia.
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"Nosso alojamento tem sempre busca de mulheres com seus filhos. Muitas vezes elas têm um, dois, três filhos, que permanecem aqui até a gente fazer uma escuta qualificada, um atendimento e entender todo esse ciclo de violência", contou Fabrícia Leone Medeiros, coordenadora da área psicossocial da Casa da Mulher Brasileira.
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