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Cotidiano
Segundo CPI, falas do empresário Augusto Melo foram direcionadas a uma cozinheira do União Agrícola Barbarense; entenda
08/11/2023 às 18:48 atualizado em 09/11/2023 às 15:27
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Augusto Melo é candidato à presidência do Corinthians | Reprodução
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Violência e Assédio Sexual Contra Mulheres, da Câmara Municipal de São Paulo, intimou nesta quarta-feira (8) o empresário Augusto Melo para apurar um possível crime de racismo. Melo é um dos candidatos à presidência do Corinthians.
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A CPI recebeu denúncia baseada em áudios publicados por portais envolvendo Melo e Aparecida Antônia Manoel de Oliveira, conhecida como Tia Cida. As publicações relatam que o empresário é autor de falas consideradas racistas e preconceituosas, incluindo as expressões “gordona negrona” e “essa nega”.
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As expressões teriam sido direcionadas à Tia Cida quando a mulher era cozinheira do União Agrícola Barbarense Futebol Clube, uma equipe de Santa Bárbara d'Oeste, no interior paulista. A vítima também foi intimada pela CPI a prestar depoimento.
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O requerimento foi apresentado pela vereadora Sandra Tadeu (União), presidente da CPI, e prevê que as oitivas de Melo e de Tia Cida ocorram no dia 21 de novembro, uma terça-feira, durante reunião ordinária da comissão.
Milton Leite (União Brasil), presidente da Câmara, é candidato à vice-presidência do Corinthians na chapa de André Negão, candidato da situação à presidência do Corinthians.
Em nota, Augusto Melo disse que Leite foi flagrado em vídeo pressionando lideranças da Câmara Municipal para convocá-lo para a CPI. Segundo ele, o político teria alertado que a convocação deveria ser antes de 26 de novembro, quando ocorrem as eleições corintianas.
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Ele também afirmou que Leite "precisa de bússola para andar no Parque São Jorge" e disse que o vereador tem "obsessão pela perpetuação o poder" e "objetivo autoritário". Melo disse ainda que que denunciou Leite ao Ministério Público Estadual por improbidade administrativa, abuso de autoridade e desvio de poder e de finalidade, por ter usado a estrutura pública para fins pessoais
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