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Cotidiano
TCMSP vai auxiliar, por exemplo, na investigação de indícios de evasão fiscal de empresas que mudaram de sede fiscal
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Adilson Amadeu, à esquerda, e João Antonio, ao centro, em reunião no TCMSP | Reprodução
O presidente da CPI dos Aplicativos na Câmara Municipal de São Paulo, Adilson Amadeu (União Brasil), e o presidente do Tribunal de Contas do Município (TCMSP), João Antonio, decidiram na manhã desta quinta-feira que o tribunal vai auxiliar no cruzamento dos dados disponíveis por causa de evidências de irregularidades de empresas do setor já levantadas pela CPI.
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Amadeu esteve no TCMSP, ao lado de assessores dos vereadores membros do colegiado, para uma reunião sobre o andamento das investigações na Câmara paulistana.
No encontro, ficou definido que o TCMSP vai auxiliar, por exemplo, na investigação de indícios de evasão fiscal de empresas que mudaram de sede fiscal para outras cidades e a taxa de quilômetros rodados com base em autodeclaração das empresas. A reunião foi acompanhada pela Procuradoria Geral do Município e técnicos da Receita Municipal.
De acordo com a assessoria do vereador, todas as planilhas de pagamentos das empresas de transporte serão postas à disposição do grupo de trabalho que será criado, para que os assessores consigam cruzar esses dados e levantar indícios de irregularidades na atuação das empresas de transporte e delivery em São Paulo.
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Somente das duas maiores empresas do setor de transportes, ainda segundo a assessoria de Amadeu, são quase 25 milhões de linhas de corridas para serem analisadas em apenas um mês de parâmetro. As planilhas analisadas também mostram condutores trabalhando por mais de 20 horas ininterruptas na cidade.
Estimativas preliminares indicam para uma evasão de mais de R$ 500 milhões anuais só em tributos municipais. Recentemente, a empresa 99 anunciou sua volta para a cidade de Sao Paulo, após pressão da CPI.
“Nós já estamos com muitos dados disponíveis em mãos, alguns deles de natureza sigilosa, inclusive. São nove meses de trabalhos e adotamos uma linha investigativa que está batendo com os resultados preliminares”, explicou Amadeu, em contato com a Gazeta.
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“Mas temos que checar, por exemplo, o pagamento de quilômetros rodados pelas empresas e cruzar essas informações para que possamos abrir a caixa de pandora. .á algumas incongruências nas planilhas que nos foram disponibilizadas e estamos buscando um quadro técnico de auditores que possa nos auxiliar na questão. Por ser um órgão independente e com ótimos profissionais técnicos, creio que o TCM possa nos apontar alguns caminhos”, completou o presidente da CPI.
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