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Cotidiano
Representantes do metrô e da Via Mobilidade prestam depoimento na Câmara de SP a respeito do furto de materiais
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CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Furtos de fios e cabos | Lucas Bassi/Rede Câmara
Nesta quinta-feira (22), a Câmara Municipal de São Paulo retomou a CPI dos Furtos de fios e cabos. Na sessão foram ouvidos representantes do Metrô e da ViaMobilidade, para explicar as ocorrências de furto de materiais necessários para a operação do sistema.
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Na CPI estavam presentes Eduardo Agrella Carvalho, chefe de departamento de Segurança Pública do Metrô, e Hamilton da Silva Trindade Filho, gerente-executivo de Atendimento da Via Mobilidade. Ambos depuseram ao mesmo tempo e responderam os questionamentos dos parlamentares.
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"O vilão da cadeia do furto e comércio ilegal de cobre é o receptador, ele é o incentivador. Por vezes explora a dependência química, mas explora também a vulnerabilidade social de pessoas e lucra com a tragédia humana. E, ainda, o brasileiro que compra este produto de origem ilícita", afirmou o relator da CPI, vereador Coronel Salles (PSD), no início da comissão.
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As principais questões apresentadas foram as ocorrências dentro das estações e ao longo das linhas do metrô, além do trabalho para conter ou reduzir os delitos que impactam na circulação dos modelos.
Para o representante do Metrô, o impacto à empresa é desproporcional ao que os ladrões recebem pelo material, de R $100 por 1 quilo de cobre. A principal área de preocupação é a Linha-3 Vermelha, onde há 13 quilômetros de área descoberta.
Segundo Hamilton, as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda possuem 40 estações com 80 quilômetros em superficíe. Os furtos causam faltam de iluminação na estação, até furtos de cabos dos trens, que impossibilita o funcionamento do trem. Ao longo das vias, a falta de cabos ocasionam ausência de sinalização prejudicando a comunicação e uma operação segura.
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Soluções
Segundo Eduardo Agrella, foram instalados alarmes de intrusão e sensores de movimento, além da presença de viaturas em horário não comercial para a fiscalização. Ele disse acreditar que discutir o tema na Câmara de Vereadores e propor uma lei mais específica pode beneficiar o transporte metroferroviário "Esperamos dos tribunais um tratamento mais rigoroso, pois geralmente os infratores são liberados em audiência de custódia", disse.
Já Hamilton, respondendo pela Via Mobilidade, afirmou ser necessário haver um rigor maior na legislação. "Penalizar um pouco mais quem pratica este tipo de crime já seria uma grande contribuição, além de fiscalizar os comércios que atuam com este tipo de produto".
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Desfecho
Ao fim da CPI, o relator destacou a necessidade de levar o relatório a Brasília para possibilitar mudanças na legislação e punir, principalmente, os receptores. Sobre os depoimentos, levantou questões que prejudicam o andamento normal do transporte público, afetando a população.
Os vereadores Aurélio Nomura (PSDB) - presidente da CPI - , além do vice-presidente, Eli Corrêa (União Brasil), e Hélio Rodrigues (PT) estavam presentes na reunião.
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*Texto sob supervisão de Bruno Hoffmann
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