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Cotidiano
Com a aproximação das festas, a grande preocupação das autoridades é que as aglomerações de familiares e amigos aumentem a estatística de casos e acabe desencadeando medidas mais restritivas para conter o contágio
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Itapecerica já vacina contra Covid-19 moradores acima de 30 anos com a 4ª dose | Divulgação/PMTS
Apesar de não ser mais considerada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde, a Covid-19 continua acometendo novos doentes e fazendo vítimas. Com a aproximação das festas de final de ano, a grande preocupação das autoridades é que as aglomerações de familiares e amigos aumentem a estatística de casos e acabe desencadeando medidas mais restritivas para conter o contágio.
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O mundo já teve uma prova da ferramenta que ajudou no controle da doença: a vacinação. Mas tem muita gente que ainda não retornou aos postos de saúde para completar o esquema vacinal. Nesse cenário, segundo a biomédica e coordenadora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, Mariana Cristina Cabral Silva, todas as pessoas elegíveis devem tomar quantas doses de vacina estejam disponíveis e sejam recomendadas pelas autoridades de saúde.
"As vacinas têm mostrado uma gradual redução do poder de imunização, conforme o tempo vai passando. Por isso, sempre que os casos mais graves e de internação começam a subir, os mais atingidos são os idosos, pois esse grupo da população foi vacinado mais cedo e precisa receber as doses de reforço para seguirem protegidos das variantes e mutações do vírus", alerta a especialista.
A professora universitária lembra que a vacina foi a grande responsável pela diminuição das taxas de internação (casos mais graves) e óbitos no Brasil, o que trouxe um cenário de controle da pandemia. Os imunizantes também atenuaram as subvariantes, gerando menor quantidade de casos graves e infecções com menor tempo de duração.
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O aumento recente de casos e internações em diversos locais do Brasil levou empresas e órgãos públicos a indicar ou obrigar a volta do uso de máscaras pelo País afora. Na opinião da coordenadora de Biomedicina, para que as UTIs continuem vazias e não tenhamos a volta de restrições maiores, é fundamental que todos se vacinem.
"As festas de final de ano trazem um grande alerta para a possibilidade de elevação das taxas de contaminação e internação pela Covid, por isso é importantíssimo que as pessoas ponham seu esquema vacinal em dia o quanto antes", recomenda a docente.
CENÁRIO ATUAL
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Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa que mede a adesão do brasileiro à vacina, desde o início da vacinação, cerca de 80% da população está imunizada ao tomar duas doses ou a dose única da vacina, mas apenas 49,5% da população com mais de 12 anos recebeu a dose de reforço. Em algumas localidades do Brasil, para adultos, é possível receber a quarta e até uma quinta dose do imunizante. Com relação às crianças (de 3 a 11 anos), cerca de 36% estão totalmente imunizadas, e 53% tomaram a primeira dose.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A VACINAÇÃO
A seguir, a especialista da Universidade Anhanguera responde às perguntas mais comuns sobre a vacinação contra a Covid-19.
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1 - Por que é importante receber as doses disponíveis e indicadas para sua faixa etária?
Com o passar dos meses, é observada uma redução da proteção gerada pela vacina. Manter o esquema vacinal completo é garantia para caso infectada pelo vírus, a pessoa não desenvolva formas mais graves da doença.
2 - Vamos precisar tomar reforço da vacina para sempre?
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Ainda não é possível afirmar isso, pois os estudos e evidências sobre a proteção são realizados com a evolução da pandemia. Alguns cenários são possíveis: o surgimento de novas vacinas que não necessitem de reforço; ou ainda atualizações das vacinais de forma anual, que protejam de novas variantes, assim como acontece com as vacinas da gripe.
3 - As doses de reforço causam efeitos adversos?
Não há evidências sobre isso. O organismo das pessoas reage de forma diferente e pode apresentar reações após a aplicação de qualquer uma das quatro doses.
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4 - Posso tomar a vacina estando com sintomas de gripe ou resfriado, ou suspeita de Covid?
Não. A recomendação é que a pessoa espere a melhora dos sintomas para receber o imunizante contra a Covid.
5 - Posso tomar a vacina estando com diagnóstico de Covid?
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Não. Receber a vacina estando infectado atrapalha a resposta do organismo no combate ao vírus.
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