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Cotidiano

Covid-19: Rio tem cenário favorável para Réveillon

Casos diminuíram nas últimas semanas, mas vacinação deve ser reforçada

Bruno Hoffmann

28/12/2022 às 18:01  atualizado em 28/12/2022 às 18:05

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Rio de Janeiro

Rio de Janeiro | Tânia Rego/Agência Brasil

Mesmo com as festas de fim de ano, os casos de Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro estão em tendência de queda desde o final de novembro e se mantêm em menos de 300 novos casos por dia na média móvel desde o Natal.

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De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o cenário internacional está favorável, apesar do aumento registrado na China nas últimas semanas, com a retirada das medidas restritivas no país asiático impostas desde o início de 2020.

“A gente está vendo o que está acontecendo na China, eles não fizeram a dose de reforço, que é essencial para manter o nível de proteção. É um momento em que as pessoas se encontram mais, é um momento festivo e as pessoas vacinadas e protegidas tem muito menos chance de ser internadas por Covid-19 ou ter qualquer tipo de situação mais grave”.

Segundo Soranz, o pico verificado em janeiro deste ano, que chegou a mais de 20 mil casos por dia na cidade, não deve se repetir agora, graças à vacinação, que também evitou que o número de mortes fosse mais alto.

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“Hoje a gente tem um cenário epidemiológico muito diferente de todos os outros períodos. No ano de 2022, tivemos três ondas, uma no início do ano com a variante Ômicron e depois outras duas ondas menores [em junho e em novembro]. Neste momento, a gente tem menos de 30 pessoas internadas com Covid-19 na cidade e o cenário epidemiológico é muito favorável. Mas isso não significa que podemos relaxar, a vacina protege, a vacina evita casos graves”.

O secretário lembrou que a proteção da vacina cai ao longo do ano. Por isso, segundo o secretário, que participou da equipe de transição do governo federal, há conversas encaminhadas para que a vacina contra a Covid-19 entre no calendário anual de imunização, junto com as vacinas contra a gripe.

“A nova ministra, presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, fez parte, junto comigo, do governo de transição, e a nossa expectativa é conseguir, logo no início do ano, vacinar as pessoas com a vacina bivalente e, principalmente, ampliar a faixa de cobertura nas crianças menores de 5 anos que. infelizmente, hoje não temos vacina disponível para elas. A expectativa é vacinar as pessoas que tomaram a quarta dose há mais de 12 meses. Esperamos que a vacina da Covid entre para o calendário junto com a vacina da gripe.”

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A vacinação contra a Covid-19 para crianças pequenas sem comorbidade está em discussão no Ministério da Saúde. Soranz destacou também a importância de os pais levarem seus filhos para completar o calendário básico de vacinação infantil, já que o ano teve coberturas muito baixas contra doenças já erradicadas do país, como poliomielite.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o Rio de Janeiro não atingiu a meta de vacinação do Programa Nacional de Imunizações para doenças evitáveis como sarampo, caxumba, rubéola, tétano, difteria, coqueluche, meningite C, hepatite A, hepatite B.

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