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Cotidiano
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nesta quinta, que a quarta dose da vacina seja aplicada apenas no grupo de risco
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Apesar da atual recomendação, o SAGE admite que as orientações sobre o uso da quarta dose podem mudar no futuro | TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL
No atual momento da pandemia da covid-19, uma equipe de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, na quinta-feira (18), que a quarta dose da vacina seja aplicada em pessoas com maior risco de complicações, ou seja, o grupo de risco. Sendo assim, o segundo reforço do imunizante não seria mais indicado para toda a população com mais de 18 anos.
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A orientação foi compartilhada pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE). No entendimento da equipe da OMS, a vacinação inicial (duas doses) e o reforço bastariam para imunizar pessoas que não estão em grupos de risco por enquanto..
"Não constitui uma recomendação geral de vacinar todos os adultos após o primeiro reforço", afirmou o presidente do SAGE, Alejandro Cravioto, em coletiva de imprensa, segundo a agência de notícia AFP. Para o grupo de risco, a segunda dose do reforço deve ser aplicado entre quatro a seis meses da última dose.
De acordo com o SAGE, os seguintes grupos devem ser priorizados com a quarta dose da vacina contra a covid-19:
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Além disso, o grupo de especialistas da OMS reforça que os profissionais de saúde de todas as idades também devem receber a segunda dose de reforço.
Não é descartado que haja mudanças desta recomendação no futuro
Apesar da atual recomendação, o SAGE admite que as orientações sobre o uso da quarta dose podem mudar no futuro, já que o comportamento da covid-19 e de suas variantes tende a ser imprevisível.
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"É provável que novas doses adicionais possam ser necessárias dentro de 4 a 12 meses após o segundo reforço, especialmente em pessoas mais vulneráveis a doenças graves e morte", explica o grupo, citando o exemplo da quinta dose contra a covid-19.
Em outubro de 2021, o SAGE emitiu um posicionamento similar sobre a recomendação da dose de reforço, mas, voltou atrás tempos depois. Na época, a recomendação da terceira dose também era exclusiva para grupos de risco e eles não aconselhavam a aplicação em todos com mais de 18 anos. Passados alguns meses, a decisão foi revista.
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