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Cotidiano
Dados da Apeoesp apontam que houve mais de 600 casos de professores, funcionários e alunos contaminados em pelo menos 92 escolas estaduais
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Movimentação em sala de aula de escola em São Paulo | Moacyr Lopes Júnior/Folhapress
Um levantamento realizado pelo sindicato dos professores da rede estadual apontou que os casos de Covid-19 aumentaram mais de 300% nas escolas estaduais de São Paulo nas últimas semanas. De acordo com a Apeoesp, foram registrados mais de 600 casos de professores, funcionários e alunos contaminados em pelo menos 92 escolas estaduais, desde o dia 11 de maio até esta quarta-feira (1º).
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No entanto, a plataforma do próprio governo do estado divulga que os são números ainda maiores. De acordo com o Sistema de Informação e Monitoramento da Educação (Simed), nas últimas quatro semanas, houve aumento de 370% nos casos confirmados da doença nas escolas da rede estadual.
De 8 de maio até esta quarta-feira (1°) foram 765 casos confirmados da doença, sendo que a última semana epidemiológica se encerra apenas no sábado (4). Já nas quatro semanas anteriores, entre 10 de abril e 7 de maio, tinham sido registrados 163 casos.
A Apeoesp afirmou que orientou suas sub-sedes localizadas no estado a realizarem a fiscalização das escolas, notificarem os casos e exigirem suspensão das aulas e demais providências onde forem identificados casos da doença. O sindicato também recomendou aos profissionais da educação e a todos os que frequentam as escolas que usem máscaras e tomem todos os cuidados sanitários.
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O uso de máscaras nas escolas é opcional em todo estado esde o dia 17 de março - às instituições podem ou não exigirem o uso do item de proteção.
Nesta terça-feira (31), o comitê de saúde que orienta o governo estadual voltou a recomendar o uso da máscara em locais fechados, incluindo escolas, mas a sugestão não tem peso de determinação.
Em nota ao portal G1, a Secretaria Estadual da Educação afirmou que segue as orientações do Comitê Científico. "A recomendação não modifica a legislação vigente em São Paulo da obrigatoriedade de uso do item apenas em ambientes hospitalares e no transporte coletivo", diz o texto.
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A gestão disse ainda que as escolas da rede "continuam seguindo os protocolos sanitários, como higienização constante das mãos, higienização e ventilação dos ambientes, uso obrigatório da máscara no transporte escolar e opcional nos ambientes da escola, identificação e afastamento dos casos e monitoramento de seus contactantes."
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