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Cotidiano
APÓS ENCHENTES. 13 pessoas morreram devido aos efeitos da chuva que caiu na Grande São Paulo no domingo e segunda
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Em entrevista, Covas afirmou que os bairros do Ipiranga e da Vila Prudente farão parte do decreto | /Paulo Guereta/Photo Premium/Folhapress
De volta ao cargo de prefeito nesta terça-feira após viagem à cidade de Berlim, na Alemanha, o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que vai declarar situação de emergência nas regiões mais atingidas pelas chuvas dos últimos dias na cidade. Criticado por estar em viagem durante os transtornos, Covas também disse que a intensidade da chuva não era previsível.
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Ao todo, 13 pessoas morreram devido aos efeitos da chuva que caiu na Grande São Paulo da noite de domingo ao amanhecer desta segunda.
Covas afirmou que os bairros do Ipiranga e da Vila Prudente farão parte do decreto, que deverá ser publicado nesta quarta no Diário Oficial do município, mas outras áreas também serão abarcadas.
Ao declarar situação de emergência, a prefeitura dará a possibilidade de que as pessoas saquem quantias de até R$ 6.220 do FGTS, de acordo com lei federal.
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Além disso, Covas declarou que solicitará ao governador João Doria (PSDB) a isenção da cobrança das contas de água das pessoas atingidas. Além disso, também manifestou intenção de criar linha de crédito específica para as pessoas atingidas pelo temporal.
Para o prefeito, não houve falta de ação preventiva por parte do poder público. Levantamento da "Folha" indica que São Paulo gasta menos da metade do seu orçamento com prevenção de cheias.
"Já entregamos, desde janeiro de 2017, três piscinões. Vamos entregar até dezembro de 2020 mais cinco. Estamos em fase de elaboração de projeto executivo de mais três. E estamos em fase de licitação do projeto executivo de mais seis", disse Covas.
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"Ainda assim, a quantidade de chuva que tivemos, mesmo que todos os piscinões previstos estivessem prontos, muito provavelmente a gente teria o problema que a gente teve", completou. A prefeitura estima que até 1.300 famílias tenham sido atingidas pelos efeitos do temporal.
Criticado por estar em viagem pessoal no período em que as chuvas devastaram São Paulo, Covas disse que estava em Berlim, na Alemanha, tratando de "assuntos particulares". O tucano disse que o nível de chuvas dos últimos dias não era previsível. Segundo ele, caso fosse possível prever, não teria viajado.
"A cidade de São Paulo, se você me disser em que período do ano não tem problema, eu até poderia me concentrar mais nesse período. No ano passado, em maio, caiu prédio. Em junho, a cidade ficou sem gasolina. Em novembro, caiu viaduto. Uma cidade do tamanho e da proporção de São Paulo sempre vai ter alguma coisa acontecendo. Claro que, mesmo assim, em uma ocorrência como a de ontem, embora não fosse previsível, ainda assim, realmente, não se justifica estar fora da cidade. Se fosse possível prever, certamente eu não estaria", disse Covas, em coletiva de imprensa, nesta terça. (FP)
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