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Cotidiano

Cotia tem a Câmara de Vereadores mais cara da região

Cada um dos 274.413 cidadãos cotienses precisou pagar R$ 171,17 em 2023 para bancar o legislativo municipal

Bruno Hoffmann

10/06/2024 às 18:00

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A Câmara Municipal de Cotia, na Grande São Paulo

A Câmara Municipal de Cotia, na Grande São Paulo | Divulgação

O município de Cotia tem a Câmara Municipal mais cara do Conisud (Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo). Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCESP), a cidade gastou R$ 46,9 milhões em 2023 para manter o trabalho dos 15 vereadores da cidade.

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Isso representa que cada um dos 274.413 cidadãos cotienses, de bebês a idosos, precisou pagar R$ 171,17 no ano passado para bancar o trabalho do legislativo municipal.

A situação vai ficar ainda mais onerosa a partir de 2025, quando a Câmara local vai passar a ter 17 vereadores, dois a mais do que o número atual. A mudança foi aprovada pela própria Casa no ano passado, com 11 votos favoráveis e um contrário.

Além de Cotia, o Conisud é formado por Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Juquitiba e Vargem Grande Paulista.

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Taboão vem na sequência

A próxima Câmara a liderar os gastos públicos para a própria manutenção na região é Taboão da Serra. A cidade conta com 13 vereadores, e a manutenção do trabalho legislativo custou R$ 38,6 milhões durante 2023.

Na sequência aparecem Embu das Artes (R$ 24,5 milhões), Itapecerica da Serra (R$ 15,1 milhões), Vargem Grande Paulista (R$ 9,8 milhões), Embu-Guaçu (R$ 7,5 milhões), Juquitiba (R$ 3,6 milhões) e São Lourenço da Serra (R$ 2,3 milhões).

Outro lado

A Gazeta entrou em contato com a Câmara Municipal de Cotia, e vai atualizar este texto caso a presidência da Casa queira se pronunciar.

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Mínimo e máximo

Segundo a legislação, cidades com até 450 mil habitantes – como é o caso de todos os municípios do Conisud – podem ter no mínimo 9 e no máximo 23 vereadores. A definição fica a cargo de cada da Câmara Municipal.

Líder no Estado

A Câmara Municipal de Campinas é a que mais gasta dinheiro público no Estado fora da capital paulista para manter as atividades. Os valores usados pelo legislativo campineiro durante ao ano de 2023 ultrapassaram R$ 125,1 milhões, segundo informações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP).

A Casa tem 33 vereadores – um a menos do que a de Guarulhos, na Grande São Paulo, e mesmo assim lidera os gastos no território paulista, que conta com 645 municípios. Além disso, o número de 2023 representa um acréscimo de 10% em relação a 2022. 

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A população campineira é de 1.139.047 pessoas, segundo o TCESP. Já Guarulhos tem população de 1.291.771 pessoas.

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