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Cotidiano

Correção de tabela do IR e programa para renegociar dívidas já estão com Lula, diz Haddad

Hoje, é isento quem tem um salário mensal menor do que R$ 1,9 mil e o plano em discussão avalia elevar esse patamar para R$ 2,6 mil

13/02/2023 às 17:42  atualizado em 13/02/2023 às 17:45

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A fala de Haddad não foi aberta para a imprensa e as informações são da assessoria de imprensa do PT. 

A fala de Haddad não foi aberta para a imprensa e as informações são da assessoria de imprensa do PT.  | José Cruz/Agência Brasil

O governo federal deve apresentar depois do carnaval um programa para renegociação de dívidas chamado Desenrola. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez a previsão ao falar na abertura da reunião do diretório nacional do PT na manhã desta segunda-feira (13), em Brasília. 

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De acordo com ele, tanto o Desenrola quanto a correção da tabela do Imposto de Renda já estão na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aguardando sua decisão. 

A fala de Haddad não foi aberta para a imprensa e as informações são da assessoria de imprensa do PT. 

O Desenrola deve oferecer condições facilitadas para que pessoas renegociem dívidas até um certo limite, a ser definido pelo governo federal. 

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Com isso, a esperança é de que haja um impulso ao consumo, o que ajudaria na retomada econômica. O programa pode contemplar até 40 milhões de brasileiros que estão endividados e têm renda de até dois salários mínimos, equivalente a R$ 2.640. 

Existem quase 70 milhões de consumidores com o nome negativado por inadimplência e o patamar de endividamento é recorde. 

Já em relação à correção da tabela do IR, a vontade do presidente é de isentar do imposto pessoas que recebem até R$ 5 mil, mas isso não deve acontecer neste ano. Hoje, é isento quem tem um salário mensal menor do que R$ 1,9 mil e o plano em discussão avalia elevar esse patamar para dois salários mínimos (R$2.640).

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Além dos anúncios, Haddad também abordou a política monetária e a questão dos juros na sua fala para o diretório nacional do PT. O assunto é motivo de rusgas entre o Banco Central e o presidente Lula, que criticou em várias ocasiões a decisão da autoridade monetária em manter a Selic em 13,75% na última reunião do Copom. 

De acordo com a assessoria do PT, Haddad repetiu o que disse na semana passada em reunião com a bancada do partido na Câmara dos Deputados. Na ocasião, o ministro não repetiu o tom duro de Lula nas críticas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, preferindo se distanciar da crise. 

A bancada do PT, por sua vez, articula um convite para que Campos Neto vá ao Congresso Nacional falar sobre a política de juros.

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