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Cotidiano
Diego de Souza Bomfim, 35, Marcos de Andrade Corsato, 62, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, foram assassinados enquanto estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade
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Uma das vítimas do crime é irmão da deputada Sâmia Bomfim | Reprodução/Instagram
Os três médicos mortos a tiros no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), serão velados em suas cidades natal. Diego de Souza Bomfim, 35, Marcos de Andrade Corsato, 62, e Perseu Ribeiro Almeida, 33, foram assassinados enquanto estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.
Os três são médicos ortopedistas e foram ao Rio para um congresso da área. Ainda não há data definida para o velório deles. Os corpos das vítimas estão no IML (Instituto Médico-Legal), no centro da cidade, e aguardam a liberação.
Diego Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, será levado para Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Os deputados estaduais do PSOL Flávio Serafini e Professor Josemar fizeram a liberação do corpo do médico. O traslado para São Paulo será feito pelo Corpo de Bombeiros.
Já Almeida será levado para Ipiaú, no interior da Bahia. O corpo do médico baiano foi liberado pelo cunhado, que chegou nesta manhã de Brasília, onde mora com a irmã de Almeida.
Era a primeira vez que o médico visitava o Rio pela primeira vez. "Ele estudou a vida toda, era uma pessoa esforçada", disse o cunhado de Almeia, o administrador Hugo Dantas, na porta do IML, para onde os corpos das vítimas foram levados.
"Era uma pessoa que vivia para trabalhar e para estar perto da família. Foi estudar em Salvador, se especializou lá, fez uma pós em São Paulo e voltou para Bahia, para ficar com a família."
Almeida era pai de dois filhos, um garoto de 11 anos e uma menina de 3. Ele morava em Jequié, em interior da Bahia, município ao lado de sua cidade natal, Ipiaú.
Pedido de celebridade na investigação
A única família que foi ao IML é a de Corsato. O corpo do médico de 62 anos será levado para Sorocaba, no interior paulista.
Serafini e Josemar, os deputados do PSOL no Rio, pediram celeridade aos investigadores para descobrir a motivação do crime. Segundo os dois, por ora, a família de Sâmia ainda não virá ao Rio de Janeiro.
"As primeiras horas da investigação são importantes para tentar pegar mais pistas, ter mais informações sobre o que levou a essa execução. Então, estamos cobrando junto à Polícia Federal, à Polícia Civil do Rio e à Polícia Civil de São Paulo para que tenhamos o máximo de elementos possível para saber o que motivou esse crime bárbaro", disse Serafini.
"A família está muito transtornada, imagine perder um filho com 35 anos. Nossa militância também está muito indignada", disse Josemar.
"Nesse momento, o fundamental é entender que foi uma execução, um crime bárbaro. E cobrar celeridade, tanto do Governo do Rio de Janeiro quanto do Governo de São Paulo, nas investigações sobre o fato", completou o deputado.
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