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Cotidiano

Corpo de petista assassinado por bolsonarista é velado em Foz do Iguaçu

Arruda era tesoureiro do PT, partido ao qual era filiado há mais de dez anos

11/07/2022 às 09:10  atualizado em 11/07/2022 às 09:17

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O militante petista Marcelo Aloizio

O militante petista Marcelo Aloizio | Arquivo Pessoal

O militante petista Marcelo Aloizio de Arruda, 50, está sendo velado desde domingo (10) no Ginásio Sebastião Flor, em Foz do Iguaçu (PR). Ele foi morto a tiros no sábado (9) por um policial penal bolsonarista que invadiu a festa de aniversário temática do guarda municipal.

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O enterro está previsto para às 14h, no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, na cidade paranaense.


Arruda era tesoureiro do PT, partido ao qual era filiado há mais de dez anos e pelo qual concorreu a vereador e a vice-prefeito pela sigla em eleições municipais recentes.


O Partido dos Trabalhadores divulgou nota lamentando a morte e afirmando que ela se deu por crime de ódio por um bolsonarista.

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A presidente nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), compareceu ao velório neste domingo. Antes, ela já havia divulgado nota e fotografias do militante em sua festa de aniversário em seu perfil no Twitter. Arruda aparece posando ao lado de decorações temáticas em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao partido.


O autor da agressão foi identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal federal bolsonarista.


A Polícia Civil do Paraná a princípio disse que Guaranho também tinha morrido, mas a informação depois foi corrigida. Ele permanece internado.

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Segundo os relatos à polícia, Guaranho passou de carro em frente ao salão de festas dizendo "Aqui é Bolsonaro" e "Lula ladrão", além de proferir xingamentos. Ele saiu após uma rápida discussão e disse que retornaria.


De acordo com as testemunhas, Arruda então foi ao seu carro e pegou uma arma para se defender.


Guaranho de fato retornou, invadiu o salão de festas e atirou em Arruda. O petista, já ferido no chão, também baleou o bolsonarista. Uma câmera de segurança registrou o crime.

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A delegada responsável pelo caso, Iane Cardoso, afirma que a hipótese de motivação política para o crime contra o petista é investigada. Ela diz que ainda está sendo apurada se a razão foram divergências políticas.

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