COP29 impulsiona ESG no Brasil e fortalece práticas sustentáveis

Com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024, a COP 29, que começou na última segunda-feira (11/11) e está prevista para terminar na sexta-feira (22/11), em Baku, no Azerbaijão, grandes empresas no Brasil têm intensificado suas práticas de sustentabilidade.

A pressão internacional e as demandas por responsabilidade ambiental e social têm levado corporações a integrar compromissos ESG, sigla em inglês para Environmental, Social, and Governance, que em português fica Ambiental, Social e Governança, em suas estratégias operacionais.

O evento, considerado um dos mais relevantes no debate climático global, desafia empresas de diversos setores a alinhar suas operações a padrões sustentáveis.

O pilares ESG funcionam como critérios usados por empresas e investidores para avaliar sustentabilidade e responsabilidade ética. Segundo a consultoria PwC, 70% das empresas listadas na Bolsa de Valores do Brasil (B3) já adotaram práticas ESG até o final de 2023, um salto expressivo em relação aos 30% registrados em 2021.

Entre as principais iniciativas das corporações no Brasil estão:

• Redução de emissões e descarbonização;
• Proteção da biodiversidade e reflorestamento;
• Transparência por meio de relatórios ESG;
• Investimento em tecnologias verdes;
• Fortalecimento da governança e ações sociais.

O compromisso com essas ações está alinhado às metas globais da ONU para o desenvolvimento sustentável e ao Acordo de Paris. Dados da B3 indicam que, em 2024, a meta é que até 90% das empresas listadas apresentem políticas ESG formalmente estabelecidas.

O impacto do ESG no mercado

Além dos benefícios ambientais e sociais, a incorporação de práticas ESG traz vantagens econômicas. Um estudo divulgado pela McKinsey & Company revelou que empresas com alta pontuação em critérios ESG têm 21% menos risco de enfrentar crises reputacionais e conseguem atrair 15% mais capital estrangeiro.

O avanço do ESG reflete uma crescente consciência corporativa sobre a urgência de soluções sustentáveis, evidenciando que sustentabilidade e lucratividade podem caminhar juntas.

Com informações do PwC, B3, McKinsey & Company, FGV, XP Investimentos.