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Cotidiano
Em 2023, o evento será unificado, ou seja, reunirá as principais centrais, como CUT, Força Sindical, UGT, CSB, CTB, entre outras
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas | Mônica Andrade/Governo do Estado de SP
O convite ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) para participar do ato de 1º de Maio no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, tem gerado cobrança sobre as centrais sindicais que encabeçam a organização do evento.
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Em 2023, o evento será unificado, ou seja, reunirá as principais centrais, como CUT, Força Sindical, UGT, CSB, CTB, entre outras.
Além de Tarcísio, expoente do bolsonarismo, as centrais também convidaram parlamentares fora da órbita da esquerda, da qual é mais próxima, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Em nota, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), um dos maiores sindicatos filiados à CUT, disse não aceitar a decisão das centrais pelo convite e afirmou que o governador não é comprometido com a classe trabalhadora.
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No texto, intitulado "O Primeiro de Maio é Nosso", a Apeoesp critica a proposta de uma nova reforma administrativa e a proposta de privatização da Sabesp.
A CSP-Conlutas já havia anunciado que não participaria do ato do 1º de Maio por discordar do convite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já confirmou presença. A central diz ser contra a presença de qualquer governante.
Já o convite a Tarcísio motivou posicionamento de repúdio. A CSP-Conlutas diz considerar um agravante que "em uma data histórica da classe trabalhadora, centrais sindicais convidem para dividir um palanque o governador Tarcísio, expoente do bolsonarismo no país e das mazelas provocadas pela gestão Bolsonaro".
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Lideranças das centrais sindicais afirmam que o convite ao governador segue o mesmo princípio do pluralismo adotado nos últimos anos, quando foram chamados políticos que também não estão no espectro da esquerda, como Fernando Henrique Cardoso, Rodrigo Maia e João Doria.
Além disso, destacam que Tarcísio também tem feito gestos que sinalizam intenção de diálogo. Um exemplo citado é a liberação do parque da Água Branca para que o MST realize sua Feira Nacional da Reforma Agrária, de 11 a 14 de maio.
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