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Cotidiano

'Conversa com Biden foi franca, ficamos a 1 metro de distância, sem máscara', diz Bolsonaro

Presidente conversou com o democrata pela primeira vez nesta quinta (9), após mais de um ano e meio de rusgas entre eles

Maria Eduarda Guimarães

10/06/2022 às 15:27  atualizado em 10/06/2022 às 15:41

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Presidente Jair Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Antes de discursar na Cúpula das Américas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a comentar, na manhã desta sexta-feira (10), o encontro que teve com o presidente dos EUA, Joe Biden, na noite anterior.

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"A conversa foi muito boa. Ficamos sentados a menos de um metro de distância, olho no olho, por 30 minutos e sem máscara", disse o líder brasileiro na saída do hotel em que está hospedado, em Los Angeles. "Foi uma conversa bastante franca, muitas coisas técnicas estratégicas que infelizmente vocês não vão tomar conhecimento. Mas é muito bom, para além de Brasil ou EUA. É muito bom para o mundo."

Bolsonaro conversou com o democrata pela primeira vez nesta quinta (9), após mais de um ano e meio de rusgas entre eles. Na tarde de quinta, o presidente já havia dito ter ficado "maravilhado" com o encontro.

Diplomatas e outros integrantes do governo brasileiro se mostraram, em conversas reservadas, surpresos com os resultados do encontro e disseram que houve "química" entre os líderes de EUA e Brasil.

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Membros da comitiva em Los Angeles consideram que a visita pôs um ponto final na crise entre os mandatários. Biden não havia conversado com Bolsonaro desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2021, e o presidente brasileiro é próximo do antecessor do democrata, Donald Trump, chegando a endossar ataques do republicano contra o sistema eleitoral americano.

Após a reunião, a Casa Branca divulgou um comunicado em que chamou a parceria entre EUA e Brasil de "vital para os esforços internacionais para lidar com a crise climática e garantir a paz".

O governo americano também reafirmou o apoio para a entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o clube dos países ricos.

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A nota afirma ainda que os dois presidentes se comprometeram a trabalhar em parceria para reduzir o desmatamento, a atuar de forma conjunta no Conselho de Segurança da ONU na busca de uma resolução da Guerra da Ucrânia e a "apoiar a renovação democrática" - sem detalhar como isso se dará.

Já o Itamaraty destacou, em nota, na manhã desta sexta, que as relações bilaterais passam por um "estágio positivo, havendo amplas possibilidades de aprofundar a cooperação em temas como energia, defesa, espaço, ciência e tecnologia e comércio e investimentos, com ênfase numa maior integração de cadeias de suprimentos em setores chaves para as duas economias".

Bolsonaro fará um discurso na manhã desta sexta, período da tarde no Brasil, na plenária da cúpula.

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"Talvez eu fale um pouco de improviso sobre a questão com o Paraguai, com a Guiana, com o Suriname", disse. Sobre o Suriname, Bolsonaro pode abordar a descoberta de uma jazida de óleo e gás, e, com o Paraguai, o projeto de piscicultura no lago de Itaipu, que pode ter sua produção ampliada.

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