Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Cansados das constantes quedas de energia elétrica em seus prédios, os moradores de um condomínio na zona sul compraram um equipamento para medir as oscilações no fornecimento. Os dados confirmaram uma suspeita: o que a companhia diz entregar na conta de luz é diferente do que, de fato, entrega.
Continua depois da publicidade
O relatório do condomínio Domínio Marajoara, na avenida Interlagos, mostra que, em 17 meses, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido em 69 ocasiões. Nos boletos, o número é bem diferente - a fornecedora assumiu apenas 9 ocorrências de interrupção.
Segundo a Enel, responsável pela distribuição de energia na região metropolitana, a diferença se deve ao fato de que, pela lei, só são computadas interrupções com duração a partir de três minutos.
Além de os períodos sem energia elétrica interromperem as atividades dos moradores, a intermitência no serviço traz um efeito colateral danoso. As oscilações de tensão reduzem a vida útil dos aparelhos eletrônicos, quando não os danificam de vez.
Continua depois da publicidade
Nos últimos cinco anos, o engenheiro Fabio Romanini diz que já teve danificado um ar-condicionado, duas televisões, uma geladeira e diversos HDs. "Meu ar-condicionado pifou, e a Fujitsu [fabricante] fez uma declaração dizendo que o problema foram as constantes quedas de
energia", diz. (FP)
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade