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Cotidiano
NOVA REVIRAVOLTA. Após expectativa de nova eleição, o Conselho Municipal homologou na segunda o resultado
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O Conselho Tutelar de Taboão da Serra fica na avenida Dr. José Maciel, 273, no Jardim Maria Rosa | /
O Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CMDCA) homologou na segunda-feira o resultado da eleição para os conselheiros tutelares em Taboão da Serra para o quadriênio 2020-2023. Após uma série de denúncias e reclamações questionando o resultado da votação, a expectativa era que uma nova eleição acontecesse no próximo dia 24. A homologação foi assinado pela presidente do CMDCA, Vanini Mandaj, e o presidente da Comissão Especial Eleitoral, Márcio Alves da Silva.
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No documento, o Conselho Municipal reconhece "a diferença apurada de 59 votos" nas recontagens, mas alega que não altera "a ordem de classificação dos 5 (cinco) conselheiros titulares e os próximos 5 (cinco) como suplentes".
A nova decisão é totalmente contrária ao comunicado da comissão eleitoral no dia 31 de outubro, quando, por unanimidade, eles anunciaram de que uma nova eleição deveria acontecer.
Na última semana, em entrevista ao "Portal O Taboanense", a promotora de Justiça Maria Julia Kaial Cury disse que "estavam tentando salvar o processo eleitoral" e determinou que a Comissão Eleitoral e o CMDCA deliberasse sobre o assunto.
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Ainda segundo o documento emitido pelo CMDCA, "não houve apresentação de provas hábeis e concretas que determinassem a anulação do resultado da eleição".
Com a homologação foram eleitos: Raquel Fernandes Borges Leal (1067 votos); Léa Reis Pena (891); Paulo Barcelos Santos (652); Tamiris Paulino Vaz de Oliveira Mendes (580) e Edinalva de Fatima Lúcio Souza (551). Já os suplentes serão: Flávia Aparecida Freitas de Faria (471); Hercules da Silva Macedo (387); Renata Aparecida Ribeiro de Lima (264); Maria do Carmo da Silva (155) e Sueli Aparecida Santos (125).
Os eleitos receberão salário mensal de R$ 3.500, além de estabilidade de quatro anos.
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processo eleitoral.
Após a polêmica eleição do conselho tutelar na cidade em 6 de outubro, o próprio Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente decidiu anular o processo.
Na época, o Ministério Público ordenou que o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) refizesse a recontagem dos votos, uma vez que havia indício de irregularidade, já que 5.515 pessoas votaram e assinaram a lista de presença, porém a soma dos votos de todos os candidatos totalizou 5.606.
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A recontagem ocorreu no dia 21, no CRAS do Jardim Monte Alegre, e após a constatação que o número de votos e eleitores não batiam, alguns candidatos apresentaram um petição pedindo que a eleição fosse anulada. A petição não foi aceita e o resultado da recontagem foi mantido e homologado.
(Matheus Herbert)
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