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Cotidiano

Conselho de Direitos Humanos vai a favelas apurar violações à liberdade de imprensa

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) vai a favelas e periferias da região metropolitana do Rio de Janeiro em uma missão sobre liberdade de expressão

Natália Brito

18/07/2022 às 11:23  atualizado em 18/07/2022 às 11:41

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Vista da favela da Rocinha

Vista da favela da Rocinha | Fernando Frazão/Agência Brasil

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) vai a favelas e periferias da região metropolitana do Rio de Janeiro em uma missão sobre liberdade de expressão e direito à comunicação a partir desta segunda-feira (18).

Serão ouvidos comunicadores de diferentes coletivos, mídias e organizações que atuam em favelas como Maré, Rocinha, Jacarezinho, Alemão, Acari e outras.

A agenda foi construída a partir da escuta do conselho sobre a intensificação de casos de ataques à imprensa e violações à liberdade de expressão no país de modo geral. Ela se insere também em um contexto de violência política pré-eleitoral.

A ideia é mapear os principais obstáculos ao exercício do jornalismo e da comunicação nessas regiões, tanto no que se refere a episódios de intimidação, quanto aos desafios de infraestrutura, ausência de políticas públicas que promovam o jornalismo local e o papel da comunicação.

Com esse material, o conselho vai produzir um relatório que será entregue às autoridades, com recomendações de medidas e ações a serem tomadas que visem a garantir a ampliação do pleno exercício da liberdade de expressão.

O objetivo é fortalecer o canal de interlocução com jornalistas e comunicadores, atuando a partir dessas localidades, registrar os obstáculos enfrentados por estes grupos e pedir ao poder público medidas que ajudem a garantir sua atuação.

Os encontros, que seguem até terça-feira (19), terão a participação de 22 coletivos, entre eles, Garotas da Maré, Agência Palafitas, Observatório de Favelas, Voz da Comunidade e outros.

O CNDH é um órgão formado por representantes do Poder público e da sociedade civil. Ele se reúne mensalmente e está vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

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