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Cotidiano

Conheça todos os vices ao Governo de São Paulo nas eleições de 2022

Veja o perfil de todos os vices ao Governo de São Paulo e conheça a declaração de bens de cada um

Bruno Hoffmann

14/09/2022 às 04:46  atualizado em 14/09/2022 às 11:36

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 O primeiro turno da disputa está marcado para 2 de outubro

O primeiro turno da disputa está marcado para 2 de outubro | Nelson Jr./TSE

Você sabe qual é o vice do seu candidato ao Governo de São Paulo? Nesta lista, a Gazeta revela o nome da pessoa que vai acompanhar o cabeça de chapa na urna e que deve estar ao lado do governador durante todo o mandato, com influência direta no futuro do Estado.

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O papel do vice é fundamental em uma democracia. Por diferentes motivos, três vices já se tornaram presidentes do Brasil desde a redemocratização: José Sarney, Itamar Franco e Michel Temer. O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também só chegou ao cargo após a morte do titular, Bruno Covas, em maio do ano passado.

Veja, abaixo, quais são os vices dos candidatos a governador de São Paulo. O primeiro turno da disputa está marcado para 2 de outubro e o segundo, caso seja necessário, será realizado no dia 30 do mesmo mês.

Doris AlvesDoris Alves

Doris Alves (Novo) - vice de Vinicius Poit (Novo)

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Doris Alves, de 57 anos, é formada em Direito e atuou como guarda municipal de São Paulo por 27 anos. Ela também foi chefe do gabinete da Secretaria Municipal de Segurança Pública de 2021 a maio deste ano. Havia concluído processo seletivo no Novo para ser candidata a deputada estadual, mas foi escolhida por Poit para compor a chapa ao Palácio dos Bandeirantes.

“Acredito que, com minha qualificação e experiência, poderei ajudar a transformar o futuro de São Paulo. Minha vida toda lutei por um estado mais livre, com mais segurança e oportunidades para todos. Tenho certeza que como vice-governadora, ao lado do futuro governador Vinicius Poit, poderei fazer muito mais", explica ela.

Sua declaração de bens soma R$ 518.251.

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Felício RamuthFelício Ramuth

Felicio Ramuth (PSD) - vice de Tarcísio de Freitas (Republicanos)

A intenção inicial de Felicio Ramuth era ser candidato ao Governo de São Paulo, mas foi convencido a formar chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado.

De janeiro de 2017 a março de 2022, foi prefeito de São José dos Campos. O político foi filiado ao PSDB por 28 anos, e deixou a sigla rumo ao PSD neste ano, por se sentir desprestigiado pela legenda. Ele também teve desentendimentos com a gestão de João Doria  (PSDB) no Estado.

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Ele está confiante na vitória de Tarcísio em São Paulo. "Todas as pesquisas de opinião apontam que o candidato do presidente Bolsonaro no estado de São Paulo pode ter entre 30% e 35% dos votos [no primeiro turno]. Nas últimas pesquisas, Tarcísio já está entre 23% e 25% dos votos".

Sua lista de bens declarados é de R$ 1.425.600,64 ao total.

Geninho ZulianiGeninho Zuliani

Geninho Zuliani (União Brasil) - vice de Rodrigo Garcia (PSDB)

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O deputado federal Geninho Zuliani nasceu em Ribeirão Pires (SP) e é graduado em gestão pública e pós-graduado em Master em Liderança e Gestão. Quando jovem, dividiu-se entre os estudos e o trabalho com o pai no comércio de bebidas, nas atividades agrícolas e junto com o irmão Carlos Cesar, na construção civil.

Ele faz parte do DEM desde 1999, sigla que se fundiu com o PSL para formar o União Brasil. ua primeira eleição como vereador em Olímpia ocorreu em 1996 e, após ser reeleito, tornou-se presidente da Câmara. Também foi eleito prefeito da cidade em 2008. Atualmente, é presidente do União Brasil em São José do Rio Preto, município em que vive com a família.

Seus bens soman R$ 1.031.720,55.

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vice   gleidesGleides Sodré

Gleides Sodré (PDT)  - vice de Elvis Cezar (PDT)

O PDT confirmou o nome de Gleides Sodré para compor a chapa encabeçada por Elvis Cezar, ex-prefeito de Santana de Parnaíba. 

Gleides é secretária nacional da Associação da Mulher Trabalhista (AMT) Nacional e presidente da AMT Estadual. Natural de Vitória da Conquista, na Bahia, Gleides havia sido candidata a vice ao governo de São Paulo, também pelo PDT, na eleição de 2018.
“Nós, mulheres pedetistas e da AMT, nunca ficamos em cima do muro. A gente faz política para empoderar mulheres”, disse ela, durante convenção do partido que oficializou seu nome na disputa ao Palácio dos Bandeitantes.

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O seu patrimônio é de R$ 1.210.000, de acordo com os bens declarados.

Elô AlvesElô Alves

Elô Alves (UP) - vice de Carol Vigliar (UP)

Aos 34 anos, Elô Alves nasceu na cidade de São Paulo e possui superior completo. Sua profissão declarada ao TSE é a de professora e instrutora de formação profissional. Seu patrimônio declarado é de R$ 112.813,00. A reportagem não achou as redes sociais de Elô.

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"Ter uma chapa de mulheres trabalhadores, mulheres mães, mulheres negras, é fundamental para mostrarmos para as mulheres do povo que nós podemos ser poder no nosso País, no nosso estado", exaltou Carol, ao falar da única chapa feminina nas eleições ao governo paulista em 2022.

Lílian MirandaLilian Miranda

Lílian Miranda (PCO) - vice de Edson Horta (PCO)

A paulistana Lílian Miranda é candidata a vice-governador em São Paulo pelo Partido da Causa Operária. Ela tem 44 anos, possui superior completo e sua profissão é professora de ensino médio.

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Lílian declarou ter R$ 8.000 em bens.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) aceitou um recurso e liberou a candidatura de Edson Dorta e de sua vice, Lílian Miranda, ao Governo de São Paulo. O TRE-SP havia indeferido a chapa em 5 de setembro, por supostas falhas nas contas da campanha de 2016 à Prefeitura de Campinas.

Lucia FrançaLucia França

Lucia França (PSB) - vice Fernando Haddad  (PT)

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A educadora Lúcia França, ou Professora Lúcia, como prefere ser chamada, nasceu na capital paulista, mas foi criada em São Vicente, na Baixada Santista. É professora desde os 17 anos e mantenedora de seu próprio colégio, o COC Novomundo, em Praia Grande.

Ela é casada com Márcio França, candidato ao Senado por São Paulo, e mãe de Caio França, deputado estadual na Alesp.

Em entrevista à "Folha", em 2018, Lúcia França se definiu como "bastante feminista", mas sem radicalismo, e pediu equidade de gêneros. "Não quero igualdade, porque a gente não vai ser igual nunca. Quero oportunidade igual", disse ela.

Antes dela, Haddad havia convidado Marina Silva (Rede) para o cargo de vice. A ambientalista, porém, declinou do convite.

Sua declaração de bens é de R$ 727.120.

Professora AlineProfessora Aline

Professora Aline  (PCB) - Vice Gabriel Colombo (PCB)

Professora Aline tem 31 anos, mora em Campinas, interior de São Paulo, é formada em Economia, com mestrado pela Unesp e Doutorado pela Unicamp. Em suas pesquisas, analisou as políticas de habitação em Cuba e no Brasil, em outras questões voltadas à classe trabalhadora.

De acordo com o partido, ela atua em diversas frentes de atuação, apoia as lutas por moradia em Campinas, é educadora popular na alfabetização de jovens e adultos, participou da reorganização da Associação de Pós-Graduandos da Unicamp e constrói o Coletivo José Marti de Solidariedade a Cuba.

"Com Professora Aline e Gabriel Colombo, o PCB apresenta uma chapa de jovens trabalhadores para disputar o governo de São Paulo, com objetivo de fortalecer a alternativa popular, radical e socialista e apresentar um programa de lutas que ergue as bandeiras históricas dos trabalhadores e trabalhadoras", informa o partido.

Professora FlaviaProfessora Flávia

Professora Flávia (PSTU)  - vice de Altino (PSTU)

De acordo com a professora da rede pública Flávia Bischain, compor a chapa com Altino é importante para o projeto político que querem apresentar para São Paulo. "Queremos trazer para o debate as necessidades da periferia, das mulheres e demais setores oprimidos da nossa classe", afirma.

A socialista faz parte do grupo Brasilândia em Luta, bairro onde nasceu e onde organiza protestos, atividades solidárias e formação política. Ela é também diretora do sindicato dos professores (Apeoesp) e integrante da Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular Conlutas.

A candidata a vice diz ser fundamental derrotar o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas também defende o afastamento de siglas como PT e PSOL, que, segundo ela, defendem a união dos trabalhadores com os patrões.

“A conciliação com a burguesia leva os trabalhadores a um beco sem saída. É lamentável que o PSOL hoje também siga nesse rumo, como o PT já o fez", diz Flávia, ao site do PSTU.

Seus bens somam R$ 20.126.

Vitor RoccaVitor Rocca

Vitor Rocca (DC) - vice de Antônio Jorge (DC)

O paulistano de 68 anos é administrador de empresas e professor de inglês. Ele é radicado no município de Barretos e mantém um perfil discreto pelas redes sociais, e, de acordo com o TSE, tem um patrimônio de R$ 30 mil. O seu partido, o DC, é considerado uma sigla conservadora. 

De acordo com o titular da chapa, Antônio Jorge, a legenda pretende reforçar as ações sociais no Estado. "Nós somos um partido de direita, que preserva os valores da família. E isso tem que ser defendido em todas as esferas do governo. Então, forçosamente, na esfera estadual também nós vamos fazer isso. A ação social vai ser muito forte", disse Jorge, em entrevista ao "G1".

O partido vai apoiar José Maria Eymael, líder da sigla, para a Presidência.

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