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Cotidiano
Muitos alimentos têm potencial para serem cancerígenos, e quem define isso é a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer; Gazeta entrevistou nutricionista
14/08/2023 às 12:00 atualizado em 05/02/2024 às 12:28
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A IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer) classifica os agentes que potencialmente tem efeito cancerígenos através de nível de evidências | Freepik
Muitos alimentos têm potencial para serem cancerígenos, e quem define isso é a IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer). Ela classifica os agentes potencialmente cancerígenos de acordo com o nível de evidências.Em entrevista para a Gazeta, a nutricionista Vitória Rios disse que a entidade classifica alimentos que têm maior nível de evidência, ou seja, que possuem estudos suficientes que mostram potencial cancerígeno.
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Confira quatro desses alimentos:
1-Carnes processadas (embutidos, mortadela, presunto, salame, salsicha, entre outros):
A nutricionista informou que este grupo contém uma substância chamada nitrosaminas. Ela pode se formar no nosso organismo e isso pode aumentar o risco de câncer. De acordo com a IARC um consumo de mais de 30g por dia pode aumentar em 18% o risco de câncer colorretal.
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2-Alimentos ultraprocessados:
A nutricionista explicou à Gazeta que um estudo da USP (Universidade de São Paulo) avaliou o efeito de alimentos ultraprocessados. Além de terem alto teor de açúcar, gorduras, calorias, sódio e aditivos químicos podem também acarretar na incidência de câncer.
O estudo observou que quanto maior o consumo, maior foi o risco de câncer. Sua alta ingestão pode aumentar em 7% o risco de câncer no geral.
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3-Bebidas alcoólicas:
“Estudos mostram uma forte associação com diversos tipos de câncer. Não há níveis seguros de ingestão, isso é: quanto maior a dose e frequência, maior será o risco. Isso se dá pelo álcool provocar estresse oxidativo nas células e danos no DNA, alterando hormônios, entre outros efeitos”, disse a especialista à Gazeta.
4-Carne vermelha em excesso (carne bovina, suína, entre outras):
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A nutricionista Vitoria Rios, explicou que hoje em dia temos vários estudos que apontam o potencial cancerígeno da carne vermelha quando consumida em excesso.
Isso acontece pois a carne vermelha é rica em ferro heme. “Tal nutriente é muito importante para o organismo, mas em excesso pode ser tóxico. O recomendado é um consumo de até 500 gramas de carne cozida por semana”, pontuo Vitória Rios.
A profissional finaliza dizendo que a forma como preparamos a carne também influencia. Quando fritas ou tostadas em churrasco, pode gerar substâncias químicas cancerígenas que aderem na superfície da carne.
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*Assistente de Redação, sob supervisão de Matheus Herbert
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