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Cotidiano
Tecnologia prolonga pistas em aeroportos com limitações de espaço; se a aeronave ultrapassar o limite da pista, ela cai em um piso que segura o avião
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Aeroporto de Congonhas | Paulo Pinto/Fotos Públicas
O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deve inaugurar em março do ano que vem um novo sistema de frenagem de aeronaves, que inclui nova área de escape. As obras, do Ministério da Infraestrutura, serão concluídas dois meses antes do previsto. A tecnologia será implantada 15 anos após o acidente com o voo JJ 3054, da TAM, maior da história da aviação do País.
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A nova estrutura foi contratada em fevereiro do ano passado ao custo de R$ 122,5 milhões. Segundo o governo federal, Congonhas será o primeiro aeroporto da América Latina a ter essa tecnologia.
Neste momento, já há 51% do trabalho pronto, o que permitiu a revisão da meta para que a tecnologia EMAS (Engineered Material Arresting System) - sistema de materiais de engenharia para detenção de aeronaves em tradução para o português - comece a operar.
De acordo com o portal “G1”, o sistema se trata de uma estrutura formada pelo ajuste entre blocos de concreto diferenciados. Em caso de colisão ou de avanço de uma aeronave na área limite do fim da pista, esse espaço se deforma. A deformação dos blocos desacelera e contém o deslocamento do avião.
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A nova tecnologia prolonga pistas em aeroportos com limitações de espaço, como é o caso de Congonhas. Ou seja, se a aeronave ultrapassar o limite da pista, ela cai no piso feito para se desintegrar, o que seguraria o avião.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, o método é usado em aeroportos pelo mundo com limitações de espaço.
"Congonhas está se tornando o primeiro aeroporto da América Latina a receber o EMAS, que é o uso da engenharia a serviço da segurança. Ou seja, um sistema de desaceleração com materiais projetados que vai segurar a aeronave em casa de escape da pista", afirmou o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ao "G1".
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Com a nova obra, a pista principal de Congonhas, usadas para pousos e decolagens do transporte aéreo comercial nacional, terá duas pistas de escape: uma de 70m x 45m na cabeceira de uma pista e outra, de 75m x 45m, na cabeceira da outra.
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