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Cotidiano
Possibilidade é defendida pelo deputado federal Júnior Bozzella, articulador da filiação dos dois ao partido
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Sergio Moro | VANESSA CARVALHO/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Com o registro de domicílio eleitoral indeferido em São Paulo, o ex-juiz Sergio Moro (União) pode lançar sua mulher, Rosângela Moro, candidata à Câmara dos Deputados pelo estado.
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A possibilidade é defendida pelo deputado federal Júnior Bozzella (União-SP), articulador da filiação dos dois ao partido.
Os processos de Moro e Rosângela correm em separado no Tribunal Regional Federal de São Paulo (TRE-SP) e podem ter desfechos diferentes. Ainda cabe recurso à decisão sobre o ex-juiz.
Uma ala do partido defendeu que Rosângela integrasse à chapa de Luciano Bivar, presidente da legenda, como vice-presidente da República. Caso os dois concorram em colégios eleitorais diferentes, no entanto, integrantes do partido enxergam a possibilidade de ter os dois como puxadores de voto em estados diferentes.
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A lei eleitoral não impede casais de concorrerem ao mesmo cargo na mesma unidade da federação. Para o partido, no entanto, não seria interessante porque dividiria os votos.
Na avaliação de Bozzella, o episódio pode acabar sendo positivo e render dividendos nos dois estados. "O Moro vai sendo visto como uma vítima implacável do sistema", pondera.
Segundo o parlamentar, a rejeição da transferência de domicílio reforça a imagem que Moro construiu com a Lava Jato ao longo de sua carreira como magistrado. "Entre o bandido e o mocinho, o mocinho é o penalizado neste país. É essa a mensagem que fica", sustenta Bozzella.
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Caso não consigam reverter a decisão do TRE, Bozzella afirma que o cenário no Paraná será avaliado ainda para se definir qual a melhor candidatura.
Mas ele defende que Moro concorra à Câmara porque ele não dependeria do apoio de ninguém no partido, que ainda resiste à sua chegada, e daria a chance de o ex-juiz ser um campeão de votos.
"O importante é preservar o ativo político que Moro é a longo prazo. Nos próximos quatro anos, ele vai convivendo na União, vai construindo aliados, e pode ser um nome automático à presidência em 2026", acredita.
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