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Fila em posto de combustível do Assai em São Paulo nesta quinta (10) | Rivaldo Gomes/Folhapress
Com o aumento nos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras nesta quinta-feira (10), motoristas já fazem filas em postos de São Paulo. Na zona leste, a fila cruzava o quarteirão em um posto na avenida São Miguel, em São Miguel Paulista.
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Alguns postos já subiram os preços dos combustíveis logo após o anúncio. É o caso do San Martin, em Itaquera, também na zona leste. De acordo com um funcionário, o posto está repassando aos clientes o reajuste que já veio das distribuidoras. O texto conta com informações da "Folha".
O trabalhador conta que o litro da gasolina subiu R$ 0,30 e agora custa R$ 6,699. O litro do diesel subiu R$ 0,10 e agora sai por R$ 6,499 (s500) e R$ 6,599 (s10). O aumento no estabelecimento contraria o que foi anunciado pela Petrobras, que informou que as altas entram em vigor apenas nesta sexta-feira (11).
O preço médio da gasolina deve passar de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro nas refinarias, de acordo com a estatal. A companhia se diz pressionada pelo avanço das cotações do petróleo com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o que a levou a determinar o reajuste de 18,8% na gasolina. Para o diesel, o aumento é ainda maior, de 24,9%. O valor subirá quase R$ 1 por litro, de R$ 3,61 para R$ 4,51, calcula a empresa.
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O anúncio de inflação no preço da gasolina é parte de uma série de altas. Com as elevações anunciadas nesta quinta, o preço do combustível nas refinarias da Petrobras acumula inflação de 24,5% em 2022.
O preço médio da gasolina no Brasil deve chegar a R$ 7 pela primeira vez na história, pois, considerando que a gasolina vendida pela Petrobras representa 73% da mistura vendida nos postos —o restante é etanol anidro—, o reajuste nas refinarias pode ter impacto de R$ 0,44 por litro.
O diesel também não está muito distante do preço médio de R$ 7 por litro. Considerando que todas as outras parcelas se mantenham inalteradas, o combustível chegaria a um valor em torno de R$ 6,40 por litro. O preço do diesel vendido pela estatal subiu 35% no acumulado do ano.
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