Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Além disso, em todo o País houve 131 casos de mortes entre GCMs e 43 em análise, de acordo sindicato da categoria
Continua depois da publicidade
Com quatro novas vítimas fatais no último fim de semana, a Capital registrou a morte de 25 guardas civis | /Charles Sholl/Brazil Photo Press/Folhapress)
Com quatro novas vítimas fatais no último fim de semana, a cidade de São Paulo registrou a morte de 25 Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) por Covid-19 desde o início da pandemia. As informações são do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo (Sindguardas-SP).
Continua depois da publicidade
Durante o fim de semana foi registrada a morte de dois subinspetores, um classe especial e um guarda aposentado. Segundo o presidente do Sindguardas-SP, Evandro Fucítalo, que também é diretor da Federação Nacional de Sindicatos dos Guardas Municipais (Fenaguardas), esses GCMs estavam internados e não tiveram tempo de receber a primeira dose da vacinação. Desde 5 de abril os profissionais de segurança pública podem se imunizar contra a doença no Estado.
De acordo com ele, há ainda pelo menos sete familiares de guardas na Capital que perderam a vida para a doença. “Houve dois casos em que o GCM morreu e, mais tarde, o pai e a mãe deles morreram também”, lamentou o presidente do sindicato, em entrevista à Gazeta.
Continua depois da publicidade
Em todo o País, de acordo com a Fenaguardas, houve 131 casos de mortes entre GCMs e 43 em análise. Segundo Fucítalo, há mais mortes pelo novo coronavírus entre GCMs do que entre outros profissionais da segurança pública pelo fato de os guardas estarem mais expostos no contato com o público.
“Nós temos menos da metade do contingente da PRF [Polícia Rodoviária Federal] e mais que o dobro de mortes”, explicou ele. A cidade de São Paulo tem cerca de 5.970 GCMs.
Prefeitura
Continua depois da publicidade
Contatada, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), da Prefeitura de São Paulo, lamentou as mortes e informou que a gestão municipal está apoiando os guardas e familiares durante a pandemia. "Lamentamos a perda de 22 guardas civis metropolitanos ativos vítimas da Covid-19. Os atendimentos da Divisão de Orientação Social da SMSU foram reforçados, buscando trazer suporte aos guardas, assim como às famílias dos profissionais".
A Pasta também explicou sobre o andamento da vacinação aos guardas municipais. "No inicio de abril os servidores públicos de segurança foram inclusos entre os grupos prioritários de vacinação, permitindo o começo da imunização do efetivo ativo da GCM. Nesta etapa, 5540 guardas receberam a primeira dose do imunizante e outros 190 serão vacinados no começo de maio. A prevenção ao contágio também foi reforçada, com a incorporação na rotina dos agentes de todos os protocolos de segurança sanitária determinados pelo Plano São Paulo".
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade