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Cotidiano
Ex-juiz Sergio Moro, que foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, expressou solidariedade ao que viu como ataques contra o pedetista
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Ciro afirmou ainda que, se fosse "a irrelevância com que quiseram me tratar, eu não estaria tendo o tratamento preferencial dos fascistas de direita e de esquerda no Brasil." | Pedro Ladeira/Folhapress
Principal alvo da campanha em defesa do voto útil no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o pedetista Ciro Gomes afirmou nesta quinta-feira (22) que "votar em candidato corrupto é uma coisa inútil".
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Ciro participou de uma reunião com embaixadores da União Europeia no Brasil na sede da delegação, em Brasília. Ao chegar, ele foi perguntado sobre a ofensiva de apoiadores do petista para que a eleição termine no primeiro turno.
"Eu sou a favor do voto útil. Nós temos que fazer do nosso voto uma coisa útil contra a corrupção", disse.
"Então votar em candidato corrupto é uma coisa inútil. Mais do que isso, compromete o futuro da nação brasileira. E é isso que o PT e o [presidente Jair] Bolsonaro não querem. Eles gostariam muito de que as pessoas entenderem que voto útil é você esquecer determinadas questões graves, como a corrupção, o mesmo modelo econômico trágico que produziu desemprego em massa, inadimplência das famílias humilhante para 66,6 milhões de pessoas."
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Ciro afirmou ainda que, se fosse "a irrelevância com que quiseram me tratar, eu não estaria tendo o tratamento preferencial dos fascistas de direita e de esquerda no Brasil."
Ao final da reunião, Ciro voltou a falar com jornalistas e afirmou que os embaixadores expressaram preocupação com ruptura democrática no país e com a Amazônia. Ele voltou a falar dos dois líderes das pesquisas de intenção e voto e afirmou que Lula e Bolsonaro são "dois corruptos". "Eu vou votar num corrupto à força de que?"
Mais cedo, em uma rede social, o ex-juiz Sergio Moro, que foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, expressou solidariedade ao que viu como ataques contra Ciro.
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"A campanha de ataque ao Ciro Gomes é mais uma demonstração da natureza totalitária do PT. Querem destruir todos que se opõem ao partido. Não sou eleitor do Ciro, mas fica o alerta", indicou Moro.
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