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Cotidiano
Labaredas de até 6 metros consumiram roteiros, equipamentos antigos, cópias de filmes e alguns itens com mais de 100 anos de história
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Cinemateca ficou 16 meses sem gestão direta e tenta se reerguer após incêndio | Rovena Rosa/Agência Brasil
A investigação concluiu que o incêndio que atingiu a Cinemateca Brasileira na Vila Leopoldina, em São Paulo, foi provocado acidentalmente durante a manutenção do sistema de ar-condicionado. As informações são do portal "G1".
A tragédia que aconteceu em julho de 2021 destruiu um galpão da Cinemateca Brasileira, o fogo atingiu o depósito que abrigava parte do acervo audiovisual. Labaredas de até 6 metros consumiram roteiros, equipamentos antigos, cópias de filmes e alguns itens com mais de 100 anos de história.
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Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incêndio atingiu cerca de 300 metros quadrados, incluindo três salas com arquivos históricos.
A perícia realizou a análise todo material recolhido no local e os testes foram realizados no Instituto de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília. A análise do local também apontou a falta de um sistema de detecção de incêndio que pode ter contribuído para a propagação das chamas no galpão.
Em nota a Secretaria Especial da Cultura do governo federal, que administra a Cinemateca, disse que "avalia medidas administrativas e judiciais no sentido de apurar responsabilidades com vistas a recomposição ao dano ao patrimônio público".
Reabertura
A Cinemateca Brasileira reabriu as portas ao público em maio deste ano, depois de quase dois anos fechada. Além da pandemia, a instituição sofreu um sucateamento nos últimos anos enfrentando falta de gestão, alagamento e incêndios.
"É uma instituição que faz falta pro Brasil porque ela é a maior que cuida de preservação da memória audiovisual. Portanto, nós temos um trabalho enorme pela frente para tirar esse passivo, para tirar esse atraso que foi consequência de uma interrupção na vida da instituição", disse Carlos Augusto Calil, diretor do conselho de administração.
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