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Cotidiano
A agência começou a analisar o caso há quatro anos e, até que profira sua decisão, proibiu a comercialização dos chamados vapes ou e-cigs
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Cigarro eletrônico | OMS
A BAT e outras gigantes globais do mercado de tabaco querem construir fábricas de cigarros eletrônicos no país e, por isso, tentam convencer a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a apressar a regulamentação desses produtos, tidos como menos tóxicos do que os cigarros convencionais.
A agência começou a analisar o caso há quatro anos e, até que profira sua decisão, proibiu a comercialização dos chamados vapes ou e-cigs.
Enquanto isso, o número de fumantes brasileiros desse tipo de cigarro saltou de 500 mil para 2,2 milhões, segundo pesquisa recente feita pelo Ipec. No Distrito Federal, 4% da população já utiliza os vapes.
O mercado clandestino, que abastece esse público, já se consolidou e hoje movimenta R$ 7,5 bilhões por ano. A maior parte das mercadorias vem da China e do Paraguai.
Somente em impostos, a União perde R$ 2,2 bilhões e o país a criação de 110 mil empregos.
Esses dados fazem parte de um estudo feito pela FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), estado onde fica a fábrica da BAT, a maior da América Latina.
A empresa afirma que já tem planos para ampliar a planta de Uberlândia para fazer, inicialmente, a montagem dos e-cigs com componentes importados.
"Se o cigarro, que faz muito mais mal, é liberado, não entendemos por que os eletrônicos são proibidos no país", diz Lauro Anhezini Jr., chefe de assuntos científicos e regulatórios da BAT Brasil. "Mais de 80 países já regulamentaram por ser uma opção 95% menos arriscada para o fumante do que o cigarro tradicional."
Onde o consumo é maior - Em % da população
DF: 4,5
PR: 3,4
SC: 2,4
MS: 1,8
SP: 1,6
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