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Cotidiano

Cidades do litoral de São Paulo têm a maior proporção de moradores de favelas do Estado

Já em São Paulo, a maior favela é a de Paraisópolis, na zona sul, com 21.442 domicílios e 58.527 moradores

Hebert Dabanovich

11/11/2024 às 11:30

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Moradores na Baixada estão distribuídos em 191 núcleos habitacionais desses gêneros

Moradores na Baixada estão distribuídos em 191 núcleos habitacionais desses gêneros | Agência Brasil

Duas cidades do litoral de São Paulo, Guarujá e Cubatão, têm a maior proporção de moradores de favelas e comunidades urbanas do Estado, segundo novo recorte do Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na última sexta-feira (8/11).

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São cerca de 106.010 moradores em Guarujá nestas condições, o equivalente a 36,9% dos 287.634 habitantes da cidade. Já em Cubatão, 36.724 pessoas, ou 32,7% dos moradores do município, estão sob essas condições.

Na Baixada Santista, 313.194 moram em favelas, ou seja, 17,3% dos 1.805.451 cidadãos registrados no recenseamento há dois anos.

No litoral de São Paulo, há mais duas cidades entre as nove paulistas, com mais de 20% dos moradores, que moram em favelas ou comunidades. São Vicente é a quinta colocada, com 26%, e Bertioga é a sexta, com 25,5%.

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Os moradores na Baixada estão distribuídos em 191 núcleos habitacionais desses gêneros. A cidade com o maior número de favelas é Guarujá, com 55, seguida de São Vicente, com 38 e Bertioga, 24.

Em relação há domicílios, as duas maiores favelas ficam em Cubatão: a Vila Esperança com 6,008 moradias, 17.040 habitantes e assume a nona colocação em tamanho no Estado. Já a Vila dos Pescadores tem 3.478 casas e ocupa a 19ª posição em São Paulo.

Considerada a maior favela sobre palafitas do País, o Dique da Vila Gilda, no Rádio Clube, ocupa a 22ª maior favela paulista, com 3.088 residências. Ela comporta certa de 7.353 pessoas.

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Completando as cinco maiores da região, estão duas em São Vicente: Quarentenário, que tem 3.073 casas, ocupa o 24º lugar e possui 9.225 moradores, e Jardim Rio Branco, ocupando a 33° posição, com 2.830 casas e 8.278 moradores.

Segundo o Censo, Mongaguá é a única entre as nove cidades da Baixada Santista que não tem favelas.

Capital paulista

Já em São Paulo, a maior favela é a de Paraisópolis, na zona sul da Capital. Com 21.442 domicílios e 58.527 moradores. Conheça a história e as curiosidades da favela.

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Nacionalmente, ela é a terceira colocada e perde apenas para a Rocinha, no Rio de Janeiro, com 72.021 habitantes, e Sol Nascente, no Distrito Federal, com 70.908 pessoas.

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