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Cotidiano

Cidade Universitária tem pior qualidade do ar de São Paulo em dezembro

Já na Grande São Paulo a pior situação foi encontrada em Guarulhos, segundo a Cetesb

Bruno Hoffmann

23/01/2025 às 15:45  atualizado em 23/01/2025 às 15:54

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No ponto de medição Cidade Universitária-USP-Ipen, a qualidade do ar foi considerada moderada em 32% do tempo de dezembro

No ponto de medição Cidade Universitária-USP-Ipen, a qualidade do ar foi considerada moderada em 32% do tempo de dezembro | Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Folhapress

A Cidade Universitária, na zona oeste da capital paulista, registrou o ar mais poluído da Grande São Paulo durante o mês de dezembro. 

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O resultado foi apresentado nesta semana pela Cetesb no relatório mensal sobre a qualidade atmosférica. O poluente analisado pelo estudo é o ozônio.

No ponto de medição Cidade Universitária-USP-Ipen, a qualidade do ar foi considerada moderada em 32% do tempo de dezembro, contra 68% em nível bom. Em nenhum momento chegou a “ruim”, “muito ruim” ou “péssima”.

Na Grande São Paulo, a situação mais negativa foi encontrada em Guarulhos (Paço Municipal), com 6% de qualidade do ar moderada contra 94% de boa.

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Segundo a companhia, a qualidade do ar moderada pode afetar grupos sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas, provocando sintomas como tosse seca e cansaço. A população em geral não é afetada.

Outras regiões

O relatório mensal da Cetesb indicou que, em dezembro, todas as regiões da capital e da Grande São Paulo monitoradas apresentaram qualidade do ar entre 'boa' e 'moderada' para ozônio.

No último mês de 2024, uma estação não mediu a qualidade atmosférica por tempo suficiente para entrar no relatório: Grajaú-Parelheiros. Segundo a Cetesb, os dados ficaram indisponíveis “devido a questões operacionais”.

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estação de São Caetano do Sul está inoperante há mais de um ano a pedido da prefeitura, que pretende instalar uma unidade de saúde no local.

Como é uma estação da Cetesb

As estações da Cetesb contam com equipamentos que monitoram poluentes como partículas inaláveis (MP10), partículas inaláveis finas (MP2,5), óxidos de nitrogênio (NOx) e ozônio (O3), além dos dados meteorológicos como direção e velocidade do vento, temperatura e umidade do ar e radiação solar.

Há 15 estações na capital paulista, sete na Grande São Paulo e 30 no interior do Estado.

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O que é o ozônio

O ozônio é formado pela reação entre os óxidos de nitrogênio (emitidos por processos de combustão, veicular e industrial) e dos compostos orgânicos voláteis (emitidos em queima de combustíveis automotivos e em processos industriais), na presença de luz solar.

Historicamente, as concentrações mais elevadas ocorrem com mais frequência no período da primavera e do verão, época em que a incidência da radiação solar é mais intensa e as temperaturas são mais elevadas.

Riscos do ozônio

A concentração de ozônio, conforme a companhia, pode agravar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, além de falta de ar e respiração ofegante.

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Os efeitos podem ser ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas.

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