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Cotidiano
Já na Grande São Paulo a pior situação foi encontrada em Guarulhos, segundo a Cetesb
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No ponto de medição Cidade Universitária-USP-Ipen, a qualidade do ar foi considerada moderada em 32% do tempo de dezembro | Marcelo Gonçalves/Sigmapress/Folhapress
A Cidade Universitária, na zona oeste da capital paulista, registrou o ar mais poluído da Grande São Paulo durante o mês de dezembro.
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O resultado foi apresentado nesta semana pela Cetesb no relatório mensal sobre a qualidade atmosférica. O poluente analisado pelo estudo é o ozônio.
No ponto de medição Cidade Universitária-USP-Ipen, a qualidade do ar foi considerada moderada em 32% do tempo de dezembro, contra 68% em nível bom. Em nenhum momento chegou a “ruim”, “muito ruim” ou “péssima”.
Na Grande São Paulo, a situação mais negativa foi encontrada em Guarulhos (Paço Municipal), com 6% de qualidade do ar moderada contra 94% de boa.
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Segundo a companhia, a qualidade do ar moderada pode afetar grupos sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas, provocando sintomas como tosse seca e cansaço. A população em geral não é afetada.
O relatório mensal da Cetesb indicou que, em dezembro, todas as regiões da capital e da Grande São Paulo monitoradas apresentaram qualidade do ar entre 'boa' e 'moderada' para ozônio.
No último mês de 2024, uma estação não mediu a qualidade atmosférica por tempo suficiente para entrar no relatório: Grajaú-Parelheiros. Segundo a Cetesb, os dados ficaram indisponíveis “devido a questões operacionais”.
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A estação de São Caetano do Sul está inoperante há mais de um ano a pedido da prefeitura, que pretende instalar uma unidade de saúde no local.
As estações da Cetesb contam com equipamentos que monitoram poluentes como partículas inaláveis (MP10), partículas inaláveis finas (MP2,5), óxidos de nitrogênio (NOx) e ozônio (O3), além dos dados meteorológicos como direção e velocidade do vento, temperatura e umidade do ar e radiação solar.
Há 15 estações na capital paulista, sete na Grande São Paulo e 30 no interior do Estado.
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O ozônio é formado pela reação entre os óxidos de nitrogênio (emitidos por processos de combustão, veicular e industrial) e dos compostos orgânicos voláteis (emitidos em queima de combustíveis automotivos e em processos industriais), na presença de luz solar.
Historicamente, as concentrações mais elevadas ocorrem com mais frequência no período da primavera e do verão, época em que a incidência da radiação solar é mais intensa e as temperaturas são mais elevadas.
A concentração de ozônio, conforme a companhia, pode agravar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, além de falta de ar e respiração ofegante.
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Os efeitos podem ser ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas.
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