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Cotidiano

Cidade de SP confirma carnaval de rua em 16 e 17 de julho e busca patrocínio

Blocos reclamaram da confirmação a só 40 dias da folia, mas confirmam interesse em participar da celebração

07/06/2022 às 11:08  atualizado em 07/06/2022 às 11:36

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Carnaval de rua de SP (arquivo)

Carnaval de rua de SP (arquivo) | Edson Lopes Jr/SECOM

A Prefeitura de São Paulo confirmou que irá realizar nos dias 16 e 17 de julho o seu tradicional carnaval de rua. A festa, que estava planejada para acontecer em fevereiro e foi adiada devido à situação sanitária da cidade, deve ocorrer com o apoio de uma empresa patrocinadora que ainda não está definida. 

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No sábado (4) foi aberto o edital de chamamento das empresas interessadas em patrocinar o carnaval de rua. As companhias devem se comprometer com um investimento mínimo de R$ 10 milhões. O prazo se encerra no dia 17 de junho e vence quem oferecer o maior lance.

Chamado de "Esquenta do Carnaval 2023", o carnaval de rua fora de época deve contar com a participação de 296 blocos já previamente inscritos, num total de 323 cortejos. O público estimado pela prefeitura para o evento é de 4,5 milhões de pessoas e cerca de 5.000 ambulantes serão credenciados. O texto conta com informações do "g1".

Assim como na realização da Virada Cultural 2022, o município irá espalhar os desfiles por várias regiões. Zonas leste e norte receberão 32 e 33 blocos; o centro terá 66 cortejos e a zona oeste 155 blocos.

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A prefeitura também estima que os locais com maior concentração de público serão: Avenida Tiradentes, Avenida Ibirapuera, Avenida Henrique Schaumann, Avenida Faria Lima/Juscelino Kubitschek, Avenida Marquês de São Vicente, Avenida Luis Dumont Villares e o perímetro central da cidade.

Há também os locais com os “trajetos médios”, com capacidade para até 40 mil pessoas, nos seguintes pontos: Rua dos Pinheiros, a Rua Augusta, a Vila Madalena, o Largo da Matriz (Freguesia do Ó) e a Rua Treze de Maio. 

Nesta segunda-feira (6) os blocos interessados no evento se reuniram no centro da capital. Na ocasião os representantes reclamaram da falta de fomento da prefeitura e da demora entre o fim das inscrições e a confirmação de realização da festa.

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Rebatendo as críticas, a secretária da Cultura, Aline Torres, disse não haverá fomento para os blocos desfilarem em julho. 

“O que a prefeitura oferece? O que sempre oferece. Definimos os trajetos, que serão bem parecidos com o tradicional. Mas agora é só um final de semana, não são 800 blocos, mas 300. Oferecemos gradil, banheiro, posto médico, fechamento das ruas, com interdições e desvios, além dos produtores”, disse Torres.

Perguntada sobre a possibilidade de cancelamento do carnaval de rua frente ao recente aumento no número de infecções por Covid, a secretária não descartou a decisão.

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“O dado que nós temos hoje é que aumentaram os casos, mas não as internações. Quem decide essa questão sanitária é a Secretaria da Saúde. Se isso mudar, eles vão intervir e nós vamos conversar”, afirmou.

Apesar de o número de internações ser considerável baixo em relação àquele verificado nos picos da pandemia a alta é sinal de alerta para os especialistas de saúde sobre a possibilidade de uma nova onda da doença.

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