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Cotidiano
Bosque Urbano do Canário ficará entre Arcos do Bixiga e avenida 23 de Maio e tem a pretensão de 'transformar a paisagem urbana' da Capital
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Bosque Urbano do Canário ficará entre 23 de Maio e Arcos do Bixiga | Reprodução/Google Street View
A cidade de São Paulo vai realizar uma licitação para a construção de um bosque urbano nas imediações dos Arcos do Bixiga, na região central da capital paulista. A nova área verde ficaria às margens da avenida 23 de Maio.
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Segundo o edital da Secretaria Municipal das Subprefeituras (Smsub), o Bosque Urbano do Canário tem a proposta de “promover a sustentabilidade e aumentar as áreas verdes”. O espaço, porém, não seria aberto ao público.
O custo estimado para os serviços é de pouco mais de R$ 1 milhão. O certame está marcado para 20 de agosto.
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“Trata-se de um projeto que visa transformar a paisagem urbana, criando um refúgio verde em meio ao concreto e promovendo a reconexão das pessoas com a natureza em seu cotidiano”, informou o documento da gestão municipal.
Na primeira fase, haverá a construção de uma mureta e de um gradil em volta desse espaço. Atualmente, pessoas em situação de rua dormem no local.
Segundo o projeto, a mureta e o gradil iniciais seriam construídos na alça de acesso do viaduto Dr. Manuel José Chaves com a avenida 23 de Maio. A grade deverá ter tinta esmalte da cor verde-folha. Já a alvenaria externa terá tinta acrílica, também com a cor verde-folha.
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O documento informou que a obra tem a finalidade de fornecer um "local adequado para o desenvolvimento da biodiversidade nativa do bioma local".
A ideia é que o espaço também sirva para a pesquisa científica e a conservação dos ecossistemas locais.
Segundo a gestão municipal, a restrição de acesso ao bosque urbano "garantirá a integridade dos ecossistemas e minimizará os impactos negativos causados pela presença urbana". Com isso, seria um espaço dedicado à pesquisa científica de longo prazo.
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"Neste contexto”, informou o documento”, "a implantação de um bosque urbano que não será aberto ao público [...] é uma iniciativa estratégica e necessária para atender às demandas de preservação ambiental e produção de conhecimento na cidade".
Será realizado o plantio de espécies vegetais nativas da região. Serão, também, criados ambientes como floresta nativa, áreas de transição e espaços de regeneração, “visando replicar ao máximo a diversidade de ecossistemas encontrados na cidade”.
O local vai receber um novo solo, para facilitar o plantio das novas espécies vegetais. Ele deverá ter uma textura média – nem argilosa, nem arenosa demais. As espécies que devem estar no local não foram divulgadas.
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"Trata-se de um projeto que visa transformar a paisagem urbana, criando um refúgio verde em meio ao concreto e promovendo a reconexão das pessoas com a natureza em seu cotidiano".
A empresa escolhida na licitação será a que apresentar o menor valor para o trabalho. O prazo estimado para os serviços é de 3 meses a partir da emissão da ordem de serviço.
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