Chuva de meteoros, Lua Rosa e mais: abril traz eventos astronômicos imperdíveis

Abril chegou, e com ele, alguns fenômenos astronômicos podem ser observados. Em destaque, ocorre a chuva de meteoros Líridas, a Lua Rosa e a possibilidade de observar Vênus em seu brilho máximo.

Esses eventos poderão ser vistos em diferentes momentos ao longo do mês, desde que as condições do céu estejam favoráveis.

No dia 13 de abril, ocorrerá a Lua Rosa, que é a primeira Lua Cheia do outono e, tradicionalmente, marca a data da Páscoa.

O nome não está relacionado à cor do astro, mas a uma tradição dos povos nativos da América do Norte, que associavam essa lua ao florescimento de uma planta chamada musgo rosa.

Além disso, neste ano, a Lua Rosa será uma microlua, aparecendo um pouco menor e menos brilhante que o normal, pois estará no ponto mais distante de sua órbita em relação à Terra.

Outro evento de destaque será o alinhamento planetário no dia 17 de abril, pouco antes do nascer do Sol. Os planetas Vênus, Saturno, Mercúrio e Netuno estarão muito próximos uns dos outros no céu.

Dicas 

Para observar, basta olhar para o leste a partir das 4h40 da manhã, em um local sem poluição luminosa. Netuno, por ser um planeta mais distante, só poderá ser visto com instrumentos ópticos.

Uma dica para diferenciar planetas de estrelas é observar se piscam. Estrelas piscam, planetas não.

Na madrugada de 22 para 23 de abril, acontecerá o pico da chuva de meteoros Líridas. O fenômeno ocorre quando fragmentos espaciais entram na atmosfera da Terra, produzindo riscos luminosos no céu.

A melhor observação pode ser feita ao olhar para o norte, próximo à constelação de Lira, a partir da meia-noite. Em média, é possível ver até 18 meteoros por hora, sendo que alguns podem brilhar intensamente.

Por fim, no dia 24 de abril, Vênus atingirá seu brilho máximo e será visível pouco antes do amanhecer. Recentemente, astrônomos descobriram um planeta 'fofo'.

Além disso, ao longo do mês, também será possível observar conjunções celestes, que acontecem quando dois ou mais corpos celestes parecem estar muito próximos no céu, embora estejam a grandes distâncias no espaço.