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Golpe conhecido como 'chip na bomba' utiliza chips ou outros dispositivos para entregar menos combustível do que o registrado na bomba | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Atenção para um novo golpe na praça. Os motoristas devem ficar atentos ao momento em que forem abastecer os veículos. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) tem intensificado suas fiscalizações em todo o País e descobriu nova irregularidade.
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Operações em Campinas, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista, e em Cariacica, no Espírito Santo, revelaram esquemas sofisticados para enganar motoristas, entregando menos combustível do que o registrado nas bombas ou comercializando produtos adulterados.
Na praça, o golpe é conhecido como ‘chip na bomba’, já que utiliza de chips ou outros dispositivos para entregar menos combustível do que o registrado na bomba. Em outubro, a reportagem da Gazeta divulgou que em Vila Velha, no Espírito Santo, um posto foi autuado por vender gasolina comum como aditivada.
Segundo a ANP, o golpe com bombas adulteradas envolve a instalação de dispositivos eletrônicos ocultos, como chips ou placas controladas remotamente. Eles são conectados ao sistema interno da bomba e programados para registrar um volume maior de combustível no visor do que o efetivamente entregue ao cliente.
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O controle remoto, muitas vezes disfarçado de um objeto do dia a dia, permite que o frentista ative ou desative o dispositivo conforme a necessidade.
Em muitos casos, o golpe é ativado apenas em momentos estratégicos, como fins de semana ou horários de maior movimento, quando as chances de uma inspeção são menores. Esses sistemas, altamente sofisticados, são difíceis de identificar a olho nu.
Para denunciar postos irregulares, os consumidores podem contatar a Ouvidoria da ANP.
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A ANP ressalta que os motoristas devem ficar atentos ao abastecer os veículos para evitar golpes e fraudes recorrentes.
A reportagem da Gazeta também noticiou em outubro que a ANP realizou uma operação em diversos estados, incluindo São Paulo.
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