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Cotidiano

China tem 'excesso de mortalidade' por Covid e OMS recomenda ações ao país

Em cerca de um mês, 60 mil pessoas morreram em decorrência da doença, segundo o próprio governo local

17/01/2023 às 10:51  atualizado em 17/01/2023 às 11:05

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Chineses protestaram contra a política de Covid zero, que impunha restrições severas na circulação de pessoas (arquivo)

Chineses protestaram contra a política de Covid zero, que impunha restrições severas na circulação de pessoas (arquivo) | Reprodução/Twitter @whyyoutouzhele

O aumento de casos de Covid-19 na China tem preocupado a OMS (Organização Mundial da Saúde), que recomendou nesta segunda-feira (16) que o país realize um controle mais efetivo do que chamou de excesso de mortes pela doença. As informações são da Agência Brasil.

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O governo chinês disse no sábado (14) que quase 60 mil pessoas infectadas pelo coronavírus morreram em hospitais desde que o país abandonou sua política de Covid zero em dezembro. A decisão ocorreu após uma série de protestos feitos por parte da população local e, após a medida, o número de óbitos disparou.

"A OMS recomenda o monitoramento do excesso de mortalidade, o que nos fornece uma compreensão mais abrangente do impacto da covid-19", disse a agência da ONU à Reuters em um comunicado quando questionada sobre a China. 

"Isto é especialmente importante durante os períodos de surtos, quando o sistema de saúde está severamente limitado.", complementa a nota.

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A OMS disse ainda que não havia horário fixo para outro encontro com autoridades chinesas após a reunião de sábado.

Xiaowei, diretor da Comissão Nacional de Saúde da China, no fim de semana, mas que continuaria trabalhando com a China para fornecer aconselhamento e apoio.

Após criticar Pequim pela falta de clareza nos casos da pandemia no país, a OMS disse no sábado que as autoridades chinesas finalmente forneceram informações sobre mortes hospitalares e atendimento ambulatorial. 

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Lawrence Gostin, professor da Universidade Georgetown Law em Washington, que acompanha de perto a OMS, disse que a decisão da China de revelar mais dados se deve à "insistência da OMS" 

"Obter números de mortos mais precisos é revigorante", disse ele. "Mas seria ainda mais importante obter GSD (dados de sequência genética) completos do vírus circulante na
China. Essa é realmente a grande preocupação global."

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