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Cotidiano
Para Roberto Uebel, professor da ESPM, outros países - como Brasil, Colômbia e Equador - caminham para eleger candidatos vistos como progressistas
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Bandeira do Chile | Luis Villasmil/Unsplash
A vitória de Gabriel Boric nas eleições presidenciais do Chile, consumada neste domingo (19), inicia uma nova era da esquerda progressista na América Latina, avalia o professor de Relações Internacionais da ESPM, Roberto Uebel. “Está se confirmando a trajetória do Chile em iniciar ciclos ou tendências que mais tarde serão refletidos em países vizinhos”, diz Uebel.
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Esse reflexo, indica ele, deve aparecer no Brasil nas eleições de 2022. “As pesquisas recentes apontam uma mudança no governo brasileiro nas próximas eleições, com Lula à frente, assim como na Colômbia e no Equador, com prováveis novos nomes de centro-esquerda no comando dos países".
Segundo Uebel, essa esquerda, vista como progressista, se aproxima da social-democracia europeia, que busca o bem-estar social, sem intervir totalmente na economia. São, portanto, governos diferentes daqueles vistos nos anos 2000, que contestavam os Estados Unidos e buscavam uma aproximação com países como China e Rússia.
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“Acredito que o Chile estabelecerá relações pragmáticas e de benefício mútuo nas questões econômicas, políticas e comerciais. O governo de Boric deve se assemelhar, nesse aspecto, ao premiê alemão Olaf Scholz, que não faz alinhamentos automáticos".
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