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ficaram 41,45% e 26,32% mais caros, respectivamente | Arquivo/Agência Brasil/EBC
Depois de dois meses de queda, o preço da cesta básica pesquisada no ABC pela Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André (Craisa) voltou a subir na região do ABC Paulista. A alta se deve principalmente pela inflação do grupo de alimentos.
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Entre os itens considerados na análise estão 34 produtos considerados essenciais, incluindo alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica. O preço médio da cesta ficou em R$ 1.101,72 nos supermercados da Região em outubro, valor 1,69% acima do apurado no mês anterior (R$ 1.083,42). As informações são do Diário Regional.
No ano passado, o preço médio da cesta para o mês de outubro era de R$ 924,17, o que mostra uma variação de 16,82% na comparação com a média observada em 2022. Trata-se de uma alta acima da inflação para o mesmo período, uma vez que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 6,47%.
O IPCA apresentou deflação entre julho e setembro, o que segurou a alta acumulada em 12 meses, mas a queda no índice foi esteve atribuída, principalmente, em razão dos preços dos combustíveis, que não entram no cálculo da cesta básica.
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Alguns alimentos como tomate e batata puxaram a alta da cesta entre setembro e outubro. Estes itens ficaram 41,45% e 26,32% mais caros, respectivamente, o que se deve a problemas climáticos que reduziram a oferta em algumas regiões, como São Paulo e Minas Gerais.
Outros produtos alimentícios também apresentaram aumento percentual de dois dígitos no período em seus preços, como açúcar refinado (19,08%), do molho de tomate (14,96%) e da banana (10,09%).
Consumidores tendem a sentir o peso da inflação no bolso quando a alta de preços ocorre em itens como tomate e batata porque são itens produtos adquiridos com frequência no mercado.
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Produtos que tiveram queda
A inflação da cesta básica em outubro poderia ter sido ainda maior, mas foi freada pela queda de preços observada em 13 dos 34 produtos analisados. A queda mais significativa foi o da margarina (-10,96%), seguida de papel higiênico (-7,13%), óleo de soja (-5,86%), feijão carioca (-5,19%), café (-4,52%) e macarrão espaguete (-4,18%).
A Craisa acompanha os preços em supermercados das cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. O levantamento é baseado no consumo de uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, em um período de 30 dias.
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