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Cotidiano

Cesta básica em SP custa R$ 200 a mais em relação ao Nordeste

Preço da cesta básica em SP custa R$ 826,85; valor é mais de R$ 200 a mais do que em João Pessoa e Recife

Bruno Hoffmann

10/06/2024 às 14:30  atualizado em 10/06/2024 às 16:06

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Supermercado na cidade de São Paulo

Supermercado na cidade de São Paulo | Valter Campanato/Agência Brasil

O preço da cesta básica na cidade de São Paulo é o mais alto do País. A conclusão é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que anunciou na última sexta-feira (6) em quais capitais houve aumento do conjunto de alimentos no Brasil.

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Segundo o departamento, o preço da cesta básica na capital paulista custava, em média, R$ 826,85. Já em Porto Alegre, o preço médio girava em torno de R$ 801,45, pouco acima da cesta de Florianópolis (R$ 801,03).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os valores chegaram a ser mais de R$ 200 mais barato do que em São Paulo. Os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).

Na comparação anual, entre maio de 2023 e 2024, todas as capitais brasileiras analisadas pelo Dieese tiveram alta no preço da cesta, exceto Goiânia, onde a variação foi de -0,05%.

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Maiores altas

No mês de maio, o custo médio da cesta básica aumentou em 11 das 17 capitais brasileiras. A maior alta na comparação com o mês de abril ocorreu em Porto Alegre, atingida pelas chuvas em maio, com aumento de 3,33% no custo médio da cesta básica.

Em seguida aparecem Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). Já as principais quedas foram registradas em Belo Horizonte (-2,71%) e Salvador (-2,67%).

De acordo com o Dieese, um dos vilões para o aumento no custo da cesta foi o arroz. Entre abril e maio, o preço médio do arroz aumentou em 15 capitais, com variações de 1,05% no Recife até 16,73% em Vitória.

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Como o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com maior produção de arroz, as enchentes reduziram a oferta. Mesmo com a importação do grão, informou o Dieese, houve aumentos na maior parte das cidades consultadas pela pesquisa, com exceção de Natal e Goiânia.

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