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Projeto vencedor para nova sede do Governo de São Paulo | Divulgação/Governo de SP
O centro de São Paulo deve ter mudanças profundas nos próximos anos, com uma série de projetos tocados pelo Governo de São Paulo e pela prefeitura da Capital.
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A principal será a ida da sede administrativa do governo paulista para os Campos Elíseos, propagada com entusiasmo pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas outras propostas também pretendem mudar a arquitetura e a mobilidade da região.
Desde 24 de janeiro está aberta uma consulta pública para a nova sede administrativa do Governo de São Paulo, que se encerra nesta quarta (26/2). A pretensão é mudar radicalmente a arquitetura do local, hoje considerada decadente, principalmente, pela aproximação com a cracolândia.
O projeto vencedor, do escritório Opera Quatro, assinado pelo arquiteto Pablo Chakur, prevê a transformação do Parque Princesa Isabel e o entorno com mais áreas verdes, novos edifícios para centralizar as secretarias estaduais, além do restauro dos edifícios históricos.
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Há ainda a ideia de alargar calçadas, atrair lojas com fachadas ativas e criar caminhos para melhorar a circulação de pessoas com bares e restaurantes.
“Recuperar e transformar essa região é um dos maiores legados que a gente pode deixar, que virá com o novo centro administrativo”, afirmou Tarcísio.
Hoje, o governo paulista conta com mais de 22 mil funcionários que trabalham em 60 prédios em diferentes áreas da capital. A centralização, disse o governador, permitirá maior eficiência administrativa.
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“O Centro Administrativo de São Paulo será um motor para a requalificação do centro, trazendo investimentos, infraestrutura moderna e um novo dinamismo econômico, afirmou o Secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini.
O processo já se iniciou, e a Secretaria de Justiça e Cidadania passou a dar expediente no Palácio dos Campos Elíseos em setembro do ano passado.
A execução e gestão será realizada por uma Parceria Público-Privada (PPP), com duração de 30 anos. O leilão está previsto para ocorrer ainda neste ano.
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A prefeitura pretende assinar em 2025 uma licitação para revitalizar a região do Parque Dom Pedro 2º por meio de uma parceria público-privada (PPP). A previsão é que as obras se iniciem em 2026 e sigam até 2030.
O PPP Parque Dom Pedro 2º, como foi batizado, deve custar R$ 2,4 bilhões para os cofres públicos municipais, segundo as estimativas da gestão Ricardo Nunes (MDB).
Uma das principais mudanças previstas é a criação de uma conexão entre o terminal de ônibus à estação de metrô Pedro 2º, ao Expresso Tiradentes e aos futuros BRT da Radial Leste e VLT do Centro.
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A obra prevê derrubar os viadutos Antônio Nakashima e 25 de março, que serão substituídos por uma nova ponte, ampliar a avenida do Exterior e fazer intervenções na rua da Figueira e na avenida Mercúrio.
Além disso, a gestão Nunes prevê a criação de lagoas artificiais para melhorar a drenagem da região, além de ampliação de áreas verdes. Haveria, também, quiosques e galerias voltados ao comércio e a eventos.
A proposta é a de criar quiosques e uma galeria voltada para o comércio, além de um setor para eventos.
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A prefeitura anunciou no fim de 2023 um plano para criar duas linhas duas linhas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) no centro da cidade, aos moldes das que já existem no Rio de Janeiro.
O projeto paulistano já tem até nome: Bonde São Paulo. O objetivo principal é o de revalorizar o centro.
Os estudos preliminares indicam uma rede de aproximadamente 12 km, distribuída em duas linhas que conectariam cinco terminais de ônibus, nove estações de metrô e duas da CPTM.
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Nunes pretendia começar as obras em 2024, o que não aconteceu. A intenção é que os bondes estejam em operação até 2028.
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