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Cotidiano
A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Taboão da Serra foi formada para investigar possíveis fraudes e irregularidades na utilização das verbas direcionadas ao combate à Covid-19
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O ex-secretário da fazenda de Taboão da Serra, Adelço Bührer Júnior (dir.), prestou esclarecimentos como convidado | /DIVULGAÇÃO/RICARDO VAZ
A CEI (Comissão Especial de Inquérito) da Câmara Municipal de Taboão da Serra, formada para investigar possíveis fraudes e irregularidades na utilização das verbas direcionadas ao combate à Covid-19, realizou na quarta-feira, dia 12, sua primeira oitiva. O ex-secretário da fazenda, Adelço Bührer Júnior, prestou esclarecimentos como convidado.
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Antes do início da oitiva, o vereador Anderson Nóbrega justificou que a CEI não tem cunho político. “A comissão foi montada para investigar possíveis irregularidades, não é para perseguir ninguém, longe disso. Mas estamos cumprindo nossa função, fomos eleitos para isso, para fiscalizar e legislar. E nós não vamos nos furtar disso”, disse.
O ex-secretário começou respondendo sobre os repasses do Governo Federal para o município de Taboão da Serra. Segundo ele, foram feitos, durante o ano de 2020, quatro repasses no valor aproximado de R$ 8 milhões cada um, totalizando R$ 32 milhões para o combate a Covid-19 na cidade.
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CONTROLE DA EX-GESTÃO.
Adelço também respondeu sobre a prestação de contas realizada pelo governo passado. “A gente tinha um controle interno, na pessoa do Walter Hasegawa, e principalmente a secretaria de saúde, que administrava esse valor. Havia prestações de conta normais, de quadrimestre, e havia também aquela prestação de contas quinzenal, que foi feita através de uma lei municipal que era enviada para essa Casa”, afirmou.
Sobre a aquisição de material para o combate a Covid, como a compra de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), medicamentos e outros insumos, o ex-secretário disse que sua condição dentro da prefeitura era uma espécie de “pagador de contas” e sua função não abrangia essa função. “Eu não sei dizer o que tinha dentro de cada nota fiscal, se era comprado de A, B ou C. As secretarias faziam os gastos necessários, enviavam as notas na condição de ordenadores. E com os tramites corretos, a gente fazia os pagamentos”, explicou.
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Os gastos sobre o Hospital de Campanha também foram tema de perguntas dos vereadores, que queriam saber como a implantação foi paga. “Tenho quase certeza que foi pago com dinheiro de fora [Governo Federal], desses R$ 32 milhões [recebidos]”, respondeu Adelço Bührer.
PRÓXIMAS CONVOCAÇÕES.
Após a oitiva, os membros da CEI aprovaram a convocação de dois novos depoentes: Ledivan Lopes Seabra, presidente do Conselho Municipal de Saúde e Walter Tanoue Hasegawa Júnior, controlador interno da prefeitura. A próxima reunião está marcada para a quarta-feira, dia 19, às 15h.
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As audiências da CEI estão acontecendo no plenário da Câmara Municipal, sem a presença de público, devido às restrições impostas pela pandemia. Porém, as reuniões permanecem gravadas. Para assistir ao depoimento de Adelço Bührer Júnior, os interessados podem acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=DzhOQ7OgNwQ&t=4077s
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