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Cotidiano

Caso de racismo contra crianças em shopping de luxo causa protesto

Ato pacífico ocorreu na zona oeste de São Paulo, na tarde desta quarta-feira (23/4)

Isabela Alves

23/04/2025 às 15:10  atualizado em 23/04/2025 às 15:42

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Estudantes, pais e professores se reuniram em frente a shopping para protesto

Estudantes, pais e professores se reuniram em frente a shopping para protesto | Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo

Manifestantes entraram no shopping Pátio Higienópolis, nesta quarta-feira (23/4), para protestar contra o caso de racismo que ocorreu contra dois adolescentes negros. 

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Dois estudantes, de 11 e 12 anos, foram seguidos por um segurança e teriam sido vítimas de uma abordagem racista na última quarta-feira (16/4), enquanto passeavam pela praça de alimentação do shopping, que fica em uma área nobre da zona oeste de São Paulo.

Manifestantes fazem ato repudiando o racismo sofrido por dois adolescentes negros. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Manifestantes fazem ato repudiando o racismo sofrido por dois adolescentes negros. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Professores fizeram roda de capoeira após as portas do shopping serem fechadas. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Professores fizeram roda de capoeira após as portas do shopping serem fechadas. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Mulher negra idosa fala contra o racismo e emociona o público. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Mulher negra idosa fala contra o racismo e emociona o público. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Estudante faz cartaz com o dizer "12 anos", alertando para a idade das vítimas que sofreram racismo. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Estudante faz cartaz com o dizer "12 anos", alertando para a idade das vítimas que sofreram racismo. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Momento em que os estudantes entraram no shopping, na zona oeste de São Paulo. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Momento em que os estudantes entraram no shopping, na zona oeste de São Paulo. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Ato reuniu inúmeras pessoas, nesta quarta-feira (23/4). Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Ato reuniu inúmeras pessoas, nesta quarta-feira (23/4). Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Manifestantes encerram ato falando sobre a Favela do Moinho, que está sendo retirada do centro da capital. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Manifestantes encerram ato falando sobre a Favela do Moinho, que está sendo retirada do centro da capital. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Manifestantes denunciaram que este não foi o primeiro caso de racismo no shopping. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Manifestantes denunciaram que este não foi o primeiro caso de racismo no shopping. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Homem leva cartaz com crítica contra a violência. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo
Homem leva cartaz com crítica contra a violência. Foto: Isabela Alves/Gazeta de S. Paulo

Os adolescentes são alunos do Colégio Equipe, escola tradicional da região que fica próximo ao shopping. Segundo eles, estavam ao lado de uma colega branca quando foram abordados com as seguintes indagações: “Estão te incomodando? Estão pedindo alguma coisa?”. 

Uma semana após o ocorrido, os estudantes, professores, pais e outros integrantes do movimento negro se reuniram em frente ao shopping e levaram cartazes com os dizeres:

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“Racista nenhum vai tirar a minha dignidade”, “O seu silêncio é racismo” e "Racismo, não!".

A concentração ocorreu, às 13h, em frente ao colégio, na rua São Vicente de Paulo, e depois foi para o shopping, às 13h30. No local, os seguranças fecharam as portas e os manifestantes fizeram uma roda de capoeira e cantaram músicas de protesto.

"Eu sou negro, eu tô aqui. Eu vou entrar no shopping e você não vai impedir", diziam.

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Ao serem liberados para entrar, os manifestantes alegaram que não é o primeiro caso de racismo no shopping e gritavam: “O racismo deixa marcas profundas, são feridas abertas do período escravocratas do Brasil”.

O ato pacífico terminou por volta das 14h, com aplausos e um grande cartaz que expressa solidariedade aos moradores da Favela do Moinho, que estão tendo suas casas removidas no centro da capital.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), um boletim de ocorrência foi registrado virtualmente e será encaminhado ao distrito policial da área dos fatos para as devidas medidas cabíveis e esclarecimento do caso.

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Por meio de nota, o shopping lamentou o ocorrido e afirmou que está em contato com a família:

“O comportamento adotado não reflete os valores do shopping e o tema está sendo tratado com máxima seriedade. Os treinamentos de letramento racial serão ainda mais reforçados para reiterar nosso compromisso inegociável com a construção de um espaço verdadeiramente seguro e acolhedor para todas as pessoas”.

Veja também o caso da modelo que sofreu racismo em outro shopping de luxo.

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