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Cotidiano
A doença é mais comum em bovinos mais velhos e sem riscos para a cadeia produtiva e consumidores
03/03/2023 às 10:12 atualizado em 03/03/2023 às 10:14
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Caso foi detectado no dia 20 de fevereiro | Arquivo/Agência Brasil
O Ministério da Agricultura confirmou na noite desta quinta-feira (2) que o caso de vaca louca no Pará é mesmo atípico. A conclusão é do laboratório de referência da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal).
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O caso da doença encefalopatia espogiforme bovina, detectado no município de Marabá (PA) no dia 20 de fevereiro, é atípico tipo H, mais comum em bovinos mais velhos e sem riscos para a cadeia produtiva e consumidores.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, comunicou o resultado da análise ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e iniciou a inserção das informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas, disse a pasta, em nota.
O ministério também disse que, assim que o processo for concluído, será marcada uma reunião virtual com o governo chinês para para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao país. A suspensão ocorreu no dia 22.
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Na ocasião, Fávaro já havia afirmado que tudo indicava que a doença fosse atípica -caso em que é desenvolvida durante o processo degenerativo do animal, mais comum em bovinos mais velhos. O tipo clássico da doença geralmente é causado por ração contaminada.
A suspensão ocorre por um protocolo de 2015 assinado pelos dois países que estabelece um autoembargo nas vendas à China quando uma nova ocorrência de vaca louca é identificada no Brasil.
"Ressalto que rapidez, eficiência e a transparência solicitada pelo presidente Lula foi fundamental. Agradeço à nossa equipe e à do governador do Pará, Helder Barbalho, que nos permitiu uma atuação rápida desde a identificação do caso", disse Fávaro, em nota.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária disse que está trabalhando, de acordo com os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível.
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