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Cotidiano
Os vendedores estacionaram o carro próximo a uma igreja por cerca de uma hora e, ao saírem do culto, não encontraram mais o veículo; agora, pedem ajuda para voltar ao trabalho
17/02/2022 às 11:11
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Vitória Maria da Silva Marques, de 60 anos, continua as vendas mas agora à pé | /Arquivo pessoal
Após terem seu principal instrumento de transporte para o trabalho furtado, um veículo usado para a venda de marmitas nas ruas, uma família Várzea Paulista iniciou uma vaquinha virtual para poder retomar suas atividades região de Jundiaí, interior paulista.
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O furto aconteceu enquanto o casal Valmir Diomedio Marques, de 55 anos, e Vitória Maria da Silva Marques, de 60 anos, estava em um culto religioso, em 10 de fevereiro. O carro deles ficou estacionado próximo à igreja por cerca de uma hora, mas quando os vendedores saíram o local, o veículo não foi mais encontrado.
O Uno ano 1994 não tinha seguro e era o único carro do casal. Segundo a filha das vítimas do furto, Raquel da Silva Marques, de 23 anos, os pais usavam o carro desde 2019 e começaram vendendo bolsas e acessórios, mas depois começaram os trabalhos com marmitas, contou ela ao "g1".
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"Eles não tem mais esperança que achem. A gente acha que deve ter ido pra algum desmanche ou algo assim. Eu, particularmente, gostaria de pelo menos ver se eles encontraram alguma imagem do carro em câmeras de segurança pela região", desabafa a filha.
O crime foi registrado na delegacia de Várzea Paulista e segue sendo investigado. Com a vaquinha online a família espera conseguir arrecadar R$ 20 mil a fim de poderem comprar um outro veículo. Pouco mais de R$ 2 mil foram arrecadados, até o momento.
Campanha
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Preocupado com a dificuldade da compra de um novo veículo, um dos filhos do casal até pensou em desistir da faculdade para arrumar um trabalho para ajudar a família financeiramente. Foi então que ele criou uma vaquinha online e as pessoas começaram a ajudar, após saberem a repercussão da história.
"Nós conversamos e vimos que a situação ia ficar bem complicada, mas graças a Deus muita gente começou a nós ajudar, então, vai dar pra se manter por alguns meses e ele não vai precisar sair da faculdade."
Raquel conta ainda que os pais vendem de seis a oito marmitas por dia e que seus principais clientes são caminhoneiros. Agora, sem o carro, eles precisam enfrentar o sol das 7h às 15h e caminhar mais.
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"Eu estava falando para minha mãe o quanto era diferente. Era tudo com o carro, não tinha cansaço físico assim e era mais fácil. Está bem complicado."
As informações sobre a campanha podem ser consultadas neste link ou pelos telefones (11) 98433-0400 ou (11) 98767-5917.
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