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Ministério da Saúde lançou o Movimento Vacina Brasil, para tentar conter a queda na quantidade de imunizações nos últimos anos | /MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
O casal Renato e Nicole Valéria da Silva Cavalcante vai ingressar com uma ação judicial contra o Hospital Santo Amaro, em Guarujá, por suposta negligência médica que teria levado à perda da bebê na madrugada do último dia 8. Renato registrou boletim de ocorrência na Delegacia sede do município. O casal revelou que Nicole teria que ser submetida a uma cesariana, no entanto, na troca da equipe médica, foi decidido pelo parto normal, ocasionando a morte de sua primeira filha.
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Conforme detalharam, durante os meses de gestação, todos os exames foram feitos e tanto a Nicole, como a bebê, estavam saudáveis. A última consulta de Nicole ocorreu dia 4 de junho, no posto de saúde. Dia 6, a mãe deu entrada no Santo Amaro com um dedo de dilatação. Nicole passou um dia inteiro com contrações. Dia 7 a bolsa foi deslocada e rompeu por volta das 9 horas.
O casal afirma que uma médica disse que se às 21 horas do mesmo não houvesse parto normal, que a Nicole teria que ser submetida a uma cesariana. Renato afirma que tem testemunha da conversa. No entanto, mudou o plantão e o parto normal teria sido forçado e a bebê teria morrido por falta de oxigênio. "Eu esperava sair com minha filha nos braços. A Nicole acorda todas às noites chorando. O trauma é grande. Um pedaço da gente que se perdeu. Por isso, vamos ingressar com uma ação para que a Justiça seja feita", revela Renato. "Eu não tinha passagem suficiente, por isso, teria que ser cesariana.. Meu marido reclamou, mas o parto normal foi forçado. Eu perdi muito sangue e minha menina não resistiu", reforça Nicole.
O advogado Eduardo Brazolin afirma que pretende provar que houve negligência assim que os laudos do Instituto Médico Legal (IML) forem apresentados. O Hospital Santo Amaro informa que lamenta o ocorrido e se solidariza com a família. O caso será submetido à análise técnica de Comissão Independente e eventuais responsabilidades administrativas, civis e criminais serão imputadas a quem de direito.
(Carlos Ratton/DL)
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