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Cotidiano
Delegada de polícia dá uma série de sugestões para todos - principalmente as mulheres - curtirem os dias de folia com menos riscos
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Bloco do Ó | Divulgação
O Carnaval é uma época de festa, mas também pode ser um ambiente propício para o aumento de uma série de crimes, como furtos, roubos, golpes com cartão de crédito e assédio sexual.
A diretora da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Brasil, Raquel Gallinati, listou uma série de medidas para auxiliar o folião (e principalmente a foliã) a não ser vítima de crimes e a não cair em golpes ao correr atrás do trio elétrico.
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Veja, abaixo, as dicas de Gallinati para uma diversão mais segura:
- Ande sempre acompanhado e, de preferência, combine suas saídas de Carnaval com grupos de amigos;
- Marque um ponto de encontro com os amigos para a chegada, além de um horário previsto para a saída;
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- Evite ruas desertas, com pouca iluminação. Evite, também, ficar sozinho. Esteja sempre perto de alguém, em meio a alguma movimentação;
- Caso use aplicativos de transporte, compartilhe a corrida com conhecidos, para que eles possam monitorar o trajeto;
- Não aceite caronas de desconhecidos em nenhuma hipótese;
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- Cuidado com os celulares e carteiras em grandes aglomerações. O ideal é levar somente o necessário para sua identificação (um único documento) e pouca quantia em dinheiro; - Caso insista em levar o celular, desinstale os aplicativos de transações bancárias e de compras;
- Prefira levar cartões que dependem de senha para a liberação de pagamento a cartões por indução / aproximação;
- Não leve objetos de grande valor para a folia, como relógios, joias, acessórios e tênis que podem chamar a atenção de bandidos;
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- Cuidado com o “Boa Noite, Cinderela”. Não aceite bebidas de pessoas estranhas, fique sempre atento ao seu copo, não beba do copo de ninguém, e não deixe seu copo com estranhos para ir ao banheiro, por exemplo;
- Não faça uso de substâncias ilegais;
- A paquera só existe quando é correspondida, sem ter que ser forçada. Logo, “não é não”;
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- Não toque em desconhecidos sem autorização. Neste caso, não vale agarrar alguém pelo braço ou pela cintura, puxar o cabelo e passar a mão em quaisquer partes do corpo;
- Se encontrar uma pessoa em situação de vulnerabilidade, inconsciente ou alcoolizada, por exemplo, proteja, em vez de tirar vantagem;
- Toda imposição da prática sexual mediante grave ameaça ou violência é estupro, com pena que pode chegar a 30 anos nos casos mais graves. Abuso contra pessoa incapaz de se defender, como uma mulher inconsciente, também é estupro. Qualquer relação de alguém maior com menor de 14 anos é estupro, mesmo se for consentida;
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- Qualquer prática de cunho sexual sem o consentimento da vítima, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro, é caracterizado como crime de importunação sexual. A pena pode chegar a cinco anos de prisão;
- Caso se sinta desconfortável ou tenha sido vítima de um crime dentro de um estabelecimento particular ou num evento, procure um funcionário do local e peça ajuda. Solidariedade agora é lei;
- Sempre denuncie crimes. Sua denúncia pode ajudar a combater a impunidade e evitar que surjam novas vítimas;
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- Em caso de violência, não hesite em acionar a Polícia e discar 180 para a Central de Atendimento à Mulher. Ou, se preferir, se desloque até uma Delegacia para prestar as informações que tiver sobre o agressor.
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