Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Deputada depôs na Polícia Federal na tarde desta terça-feira (14)
Continua depois da publicidade
A deputada foi ouvida pela polícia nesta terça-feira (14) | Michel Jesus/Câmara dos Deputados
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) negou, em depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília, ter contratado o hacker Walter Delgatti Neto para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça. A deputada foi ouvida pela polícia nesta terça-feira (14).
Continua depois da publicidade
Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Em suas redes sociais, Zambelli comentou que está sendo investigada por supostamente ter contratado Delgatti para inserir no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um mandato de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, além de 11 alvarás de soltura falsos, o que a parlamentar nega.
O caso ocorreu em janeiro deste ano. Em depoimento à PF, Delgatti afirmou que Zambelli havia pago R$ 40 mil para que ele invadisse sites do poder judiciário.
Continua depois da publicidade
A deputada ainda afirmou que havia contratado Delgatti apenas para fazer um novo site para ela, pagando o valor de R$ 3 mil. Além disso, um ex-assessor da parlamentar teria pago ao hacker R$ 10 mil para suposta compra de garrafas de uísque.
Ela também confirmou que levou o hacker para uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas. Mas também inocentou Bolsonaro da relação com Delgatti.
Carla Zambelli também foi alvo de uma operação da PF de busca e apreensão em agosto deste ano.
Continua depois da publicidade
Walter Delgatti ficou conhecido por hackear os celulares de procuradores da operação Lava Jato, no caso conhecido como vaza-jato.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade